quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dieta low carb pode detonar meu metabolismo ?

Não é nenhuma novidade que restringir carboidratos na dieta pode desacelerar o metabolismo. Isso acontece devido a diminuição da produção e/ou síntese do hormônio ativo da tireoide - o que realmente interessa - T3.

Mesmo Dr Atkins, o pai da dieta cetogênica sabia dos efeitos da dieta:

"Lembre que fazer dieta por longo período (como essa, ou dieta hipolipidica, pobre em calorias, ou em combinação) tende a 'desligar' a função da tireoide. Isso geralmente não é um problema com a glândula da tireoide (logo exames de sangue são provaveis de estarem normais) mas com o fígado, que falha em converter T4 em um principio de tireoide ativo, T3. O diagnóstico é feito clinicamente com a presença de fadiga, lentidão, pele seca, mal humor ou queda de cabelo, e elevação do colesterol ou uma baixa temperatura corporal. Peço aos meus pacientes que tirem quatro temperaturas ao longo do dia, antes de três refeições principais e próximo ao horário de dormir. Se a média de todas essas temperaturas tiradas por pelo menos três dias for abaixo de 36,5C, geralmente é baixo o suficiente para apontar para um problema de tireoide; leituras menores que essa são ainda mais convincentes."

Dr Atkins


o autor low carb Rob Faigin também reconhece isso, dizendo em seu livro 'Natural Hormonal Enhancement'

"... T3 é um regulador chave do ritmo metabólico, e restrição calórica causa um declínio de T3. Estudos também mostram que dietas que continuamente restringem carboidratos (como a dieta Atkins, por exemplo) causam uma redução no T3, e que consumir carboidratos pode restaurar os níveis de T3 que foram caídos"

Rob Faigin


Sintomas de um metabolismo lento:

Mãos e pés gelados, intolerância ao frio, depressão, baixa libido, enfraquecimento do cabelo, palidez, unhas finas e quebradiças, dores musculares e nas articulações, ganho de peso, intestino preso, fraqueza e cansaço.




Recomendo aos meus clientes que tirem a temperatura assim que acordar e esta deve estar acima de : 36.8C

Sua dieta radical te causou danos metabólicos e agora quer recuperar a saúde novamente? Fique ligado para dicas de como acelerar o metabolismo e aumentar a temperatura corporal nos próximos posts.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Fonte de Energia Baixa em Carboidratos

Tenho recebido muitas dúvidas de meus clientes a respeito de qual a fonte de energia de um praticante da dieta low carb baixa em carboidratos.
Devido ao baixo consumo de carboidratos na dieta, a pessoa acaba tendo que recorrer a outro tipo de energia para o organismo e esse passa a ser do................. café !



Jair, tomando seu café da manhã low carb paleo: 500g de café em pó com 1/2 kg de manteiga


Entretanto, devido ao imenso valor calórico em uma receita com quantidade tão grande de manteiga (100% das calorias em gordura saturada) muitos acabam se sentindo nauseados pelo resto do dia e intoxicados pela enorme quantidade de gordura saturada e cafeína e passam o resto do dia sem comer, os que estão habituados ao estado crônico de intoxicação, passam a comer tantas calorias que acabam tendo um rápido ganho de peso não esperado.



receita original de café paleo transgênico  (bulletproof coffee).

Eventualmente se ouve falar no meio low carb que açúcar refinado vicia, no entanto este é um equívoco comum, pois o vício real é pelo café, e não pelo açúcar.

Então amigos, minha dica para você que quer emagrecer e ter energia abundante é deixar a gordura e o café de lado e fazer uma refeição com bastante carboidratos, de preferência integrais e de baixo índice glicêmico. Seu corpo e sua saúde agradecem!

Não percam o próximo post, Pode a dieta low carb detonar meu metabolismo ?

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A Causa da Obesidade

Membros da seita low carb comumente atribuem a obesidade ao alto consumo de carboidratos. Entretanto esta é uma meia verdade.

Gary Taubes, Divulgador da dieta low carb, não divulga seus níveis de colesterol e afirma que carboidratos tornam as pessoas obesas

O que muitos não percebem é que nossa dieta independente de ter aumentando o consumo de macronutriente X ou Y, estamos consumindo infinitamente mais alimentos refinados do que antigamente.

Desde criança nós somos acostumados a comer porcarias, em creches, colégios.

O que antes era uma refeição:



Se tornou:



Açúcar refinado são calorias vazias. Zero nutrientes e puro carboidratos. Adiciona farinha de trigo refinado, e outras porcarias e você tem uma bomba calórica com pouquíssimos nutrientes.
Então fica claro que o problema da obesidade é o mal hábito de consumir porcarias com o agravante de cada vez estarmos mais sedentários.

Brincadeira de antigamente:

Forma de brincar atual:



Não é restringindo um nutriente essencial que você irá perder peso com saúde. Profissionais de saúde são unânimes em dizer que a perda de peso inicial em dieta low carb é devido ao peso em água pelo esvaziamento do glicogênio muscular.


Dieta Low Carb Mata


Não existe dieta milagrosa. Em nenhuma dieta a pessoa precisa passar fome para emagrecer, entretanto é de suma necessidade que se pratique alguma atividade física e que se consuma ao menos um pouco de carboidratos para manter o organismo saudável e que não ocorra desnutrição.


Antes / Depois dieta cetogênica

Se quiser se manter saudável siga uma dieta equilibrada, se exercite regularmente, evite estresse e mantenha hábitos saudáveis como pegar sol e ter uma vida equilibrada. Não pare de comer alimentos que seu corpo é acostumado e gosta, pois o único a perder é justamente você.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Exercícios físicos e dietas Low Carb

Exercícios e Dietas Low Carb

Muito se fala em se ter 'vantagem metabólica' ao se fazer dietas pobres em carboidratos, entretando nunca se foi provado tal fato.
Como se sabe carboidrato é nossa principal fonte de energia, sendo ela essencial para basicamente tudo, inclusive para manter o cérebro em funcionamento, já que ele é movido por glicose.
Entretando na falta de carboidratos na dieta, ou comendo uma baixíssima quantidade, o corpo passa a funcionar como em uma espécie de estado de doença, chamado cetose, e passa a converter proteínas em glicose, em um processo chamado gliconeogênese, e juntamente com isso possivelmente acaba convertendo massa muscular e tudo que o corpo achar que não for necessário tendo em vista o estado de pane catabólico do organismo sedento por carbs.

"Obtive uma melhor performance atlética com uma dieta baixa em carboidratos." Disse nenhum atleta, nunca.


Devido a estarem sob esse estado semelhante a de transe chamado cetose, low carbers geralmente não têm disposição para se exercitar, costumam ser contra a prática de exercícios, com a alegação de que exercícios não fazem emagrecer e que causam desejos por carboidratos (!!!)

Muitos atletas tentam praticar musculação e outros esportes de força com um baixo consumo de carboidratos, mas  que acontece é que nunca conseguem ganhos de hipertrofia, mesmo consumindo quantidades enormes de gordura em formas de óleos e laticínios. Entretanto eventualmente o que pode acontecer é ser expulso da academia.



Usain Bolt sugerindo frutas como alimento
 

 Yohan Blake come 16 bananas por dia


Steve Reeves bodybuilder competidor dos anos 40 sua dieta: 60% carbs 20% proteina e 20% gordura

Phelps - Wow!!!!

Sabemos que a perda de peso inicial em dietas low carb é em grande parte água, perda muscular, e esgotamento do glicogênio muscular. Portanto amigos, não errem na próxima vez. Mais carboidratos e menos gordura!



Isto aconteceu mesmo após elas já estarem cetoadaptadas tentando fazer uma maratona em uma dieta low carb paleo.


Não percam a próxima postagem: A verdadeira causa da obesidade.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Casos de sucesso, emagrecendo de uma vez por todas

Alguns casos de sucesso, gordura nunca mais!

Jonatas, 32, fazia uma dieta pobre em carboidratos e com isso não conseguia obter tônus muscular, estava semi diabético, com problemas de tireoide e com cansaço crônico. Após 6 meses com minha consultoria conseguiu um nível de hipertrofia nunca visto antes, além de perder peso e eliminar todos os problemas de saúde.

Jair, 28, fazia uma dieta vegana e não conseguia hipertrofia por evitar proteínas de origem animal. Após um intensivo de 5 semanas de consultoria, teve resultados incríveis que falam por si só. Realmente estava faltando proteína.


Cleiton, 35, sempre lutou contra a balança, era fanático por churrascos e bacon, não tinha disposição para nada. Dizia que carboidratos era a culpa de sua obesidade. Após 2 anos com vários contatos comigo, finalmente conseguiu perder peso definitivamente e sem passar fome. Hoje é fanático por frango e batata doce, se exercita diariamente.


São só alguns dos exemplos de clientes que venho prestado consultoria a longo de vários anos. Se você tem algum problema devido à sua dieta restritiva como: cansaço crônico, perda muscular, perda de libido, amenorreia, disfunção erétil, calvície, mal hálito, mal humor, mãos e pés gelados, problemas de tireoide, inchaço abdominal, falta de energia, episódios de compulsão alimentar e desejos fortes por comer algum macronutriente "proibido", me contate que em pouco tempo você terá o acompanhamento ideal para o seu caso. Conhecimentos em dietas pobre em carboidratos (low carb), vegana, crudivora, frugivora, atkins, dukan, zone, paleo, south beach, hipolipidico (low fat), macrobiotica, entre outras dietas da moda.

Tenho trabalhado com pessoas renomadas do mais alto gabarito e mundialmente famosas, como jornalistas intelectuais, médicos quiropratas, urologistas, zootecnistas, nutrólogos, naturopatas, cientistas de foguete, astrofísicos, homeopatas. Com técnicas baseadas em evidências e resultados, sem modismo e enrolação.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

É paleo ou não é?

Devido ao sucesso da última postagem e inúmeras dúvidas de meus clientes querendo saber o que é paleo e o que não é tentarei resumir brevemente nesse post o que é realmente paleo:

Insetos - Fáceis de conseguir e pura proteína. É paleo.

Manteiga - Grok não tinha vacas domesticadas. Leite e derivados não é paleo.

Óleo de coco - Grok não refinava seus alimentos nem conservava em recipientes.

Chocolate - Grok jamais comeria algo vindo em pacote, feito com alimentos processados e refinados. Se contente com a fruta do cacau, que é doce por sinal.


Coco - Grok tomava a água do coco, mesmo sabendo que é puro açúcar, porque ele sabe que sua vida depende desse açúcar.



Embutidos - Grok não defumava seus alimentos, ele comia tudo fresco. Não é paleo.


Sal - Algumas tribos jamais chegaram a consumir uma grama de sal. Pode ser paleo ou não. Mas em excesso como muitos usam definitivamente não é paleo.

Boi - Animal domesticado e fruto de diversos cruzamentos feito pelos humanos, resultando em carne com excesso de gordura. Não é paleo.

Adoçante - Precisa comentar? Não é paleo.

 Pão branco - Se formos parar para pensar, grok comia tudo que via ao seu alcance que fosse comestível. Então por lógica sabemos que ele comeria um bom pão branco, especialmente se for quentinho direto da padaria. É paleo

Como podem ver não interessa muito se o alimento é paleo ou não, o que interessa é se é gostoso, mas principalmente o importante é que se coma calorias suficientes para suprir suas necessidades e alcançar seus objetivos, sem excluir nenhum macronutriente, se exercitando diariamente.



 Grok agindo hoje em dia. Teletransportado direto da época Paleo.

Diminuição dos níveis de colesterol ruim em breve no Brasil. Será o fim da dieta low carb (pobre em carboidratos) ?

 Atenção:

Muito cuidado com promessas de dietas milagrosas que emagrecem rapidamente sem esforço, dietas ideológicas e restritivas que são divulgadas pela internet. Antes de fazer qualquer mudança alimentar consulte seu médico e/ou nutricionista. Não faça dietas restritivas por intermédio de de livros/internet.

   

Cardiologia brasileira vai reduzir o nível considerado bom para o colesterol ruim


"A partir do dia 28 de setembro, mais brasileiros estarão com excesso de colesterol ruim e terão que tomar remédios, no que depender da avaliação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Não significa que abusaremos mais da gordura nos próximos 24 dias, mas esta é a data escolhida pela entidade para apresentar, em seu congresso anual, as novas orientações sobre o limite saudável do LDL no sangue. Antes o normal era de até 100 miligramas por decilitro para pacientes com alto risco de doenças cardiovasculares — aqueles que têm histórico familiar ou que associam tabagismo com hipertensão, por exemplo. Agora a luta deve ser para ficar abaixo de 70 miligramas.
Com a nova diretriz, cardiologistas brasileiros serão orientados a serem mais rigorosos que americanos e europeus são hoje no controle do colesterol do infarto. Segundo Hermes Toros Xavier, presidente do Departamento de Aterosclerose da SBC e editor da nova diretriz, 30% dos brasileiros adultos estão no sinal vermelho do nível da gordura que gruda nas paredes das artérias e devem procurar o médico para avaliar os riscos de doenças cardiovasculares.
Na linguagem dos cardiologistas, o risco de doenças cardiovasculares é separado em três níveis: o alto, o intermediário e o baixo. Quanto mais comportamentos e histórico genético ruins, mais se avança na escala. Para quem está no risco intermediário, o nível de colesterol deve ficar agora entre 70 e 100 miligramas e não mais entre 100 e 130mg. A diretriz está mais rigorosa com mulheres: um risco superior a 10% já é considerado alto, enquanto que, para homens, chega-se ao pior nível quem tem 20% de risco. Segundo Xavier, o rigor com as mulheres ocorre porque, nas últimas décadas, elas têm ficado mais hipertensas e com mais excesso de peso. Com isso, as doenças cardiovasculares, como infarto e derrame, deixaram de ser um mal masculino e são, cada vez mais, femininos. No país, para cada dez casos de infarto, quatro já são de mulheres.
— O Brasil está à frente da diretriz americana sobre o tema. Estamos entre os pioneiros a adotar metas rigorosas — declara Xavier.
O cardiologista é um defensor do uso de remédios para controlar o colesterol, as estatinas, e concorda que as novas diretrizes vão levar ao maior consumo do medicamento. Também admite que pessoas que hoje não se preocupam com o resultado do LDL no exame de sangue poderão passar a tomar remédio. O uso de estatina pode causar efeitos colaterais como problemas musculares — um caso em 10 mil, segundo Xavier — e um caso de diabetes em 450 pacientes tratados, informa o cardiologista. Mas os benefícios superam em muito os riscos na avaliação do médico.
— Vamos aumentar o consumo de estatina, sim senhor. O custo de um paciente infartado para o sistema de saúde é muito maior do que gastar mais com o medicamento — defende Xavier. — Temos que tomar partido neste momento. Não se pode achar que só porque o gasto será maior que não se deve fazer prevenção. Uma pessoa aparentemente saudável não quer dizer totalmente livre de risco no caso de aterosclerose.
Xavier argumenta que se baseia em dois grandes estudos para atualizar os níveis de colesterol ruim. Um da Universidade de Oxford, que analisou dados de 270 mil pacientes, e outro, da American Heart Association, sobre uso de estatinas publicada em 2008, cujo resultado foi de 44% menos mortes por causas cardiovasculares entre os que tomam o remédio.
Mas não há unanimidade. Professor titular de cardiologia da UFRJ, Nelson Souza e Silva discorda do critério de usar estudos estrangeiros para mudar a tolerância do colesterol entre os brasileiros:
— Remédio só cuida de uma variável da aterosclerose. Há mais de 200 fatores relacionados ao risco cardiovascular. O problema é mais complexo do que a indústria quer passar. Não é uma questão simples e determinista que se resolva com estatina.
Segundo o diretor clínico do Hospital Pró-Cardíaco, Evandro Tinoco, sempre que são feitas atualizações das diretrizes de colesterol o debate é acalorado:
— O momento (de atualização dos níveis) é oportuno sob o ponto de vista da prevenção. Quando o risco não é muito alto, no entanto, deve-se sempre tentar uma adaptação de hábitos nos seis primeiros meses antes de tentar a estatina.
Doutor em Endocrinologia pela UFRJ e médico do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede), Marcus Leitão elogia a iniciativa da SBC, mas avalia que a mudança nos valores de recomendação do LDL não devem interferir significativamente nos diagnósticos.
— É uma boa iniciativa, mas, além do colesterol, outros fatores são considerados no tratamento, como o tabagismo, a prática de atividade física e a obesidade. Se o paciente conseguir mantê-los sob controle, valores do LDL pouco acima de 70 miligramas podem ser mantidos — pondera. — Cada caso tem sua particularidade.
Isabela Bussade, professora de pós-graduação de Endocrinologia da PUC-Rio, também elogia a nova recomendação da SBC.
— Conseguimos, assim, uma prevenção precoce de doenças cardiovasculares — avalia. — E, também, um modo de conscientizar a população sobre os riscos da dieta industrializada, com produtos ricos em colesterol."

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