segunda-feira, 19 de maio de 2014

Pensando em adotar a dieta rica em proteína Paleo / Low carb ? Pense novamente!

Pensando em adotar a dieta rica em proteína Paleo / Low carb ? Pense novamente!


Por que comer uma dieta baseada em vegetais e baixa em gordura ? Olhe para a imagem!!

 O que importa é o que está ocorrendo dentro das artérias.
Os tradicionais meios de avaliar a saúde como colesterol, perda de peso, pressão sanguínea, colesterol LDL e HDL nem sempre contam a história toda, por isso promotores da dieta rica e gordura e baixa em carboidratos como Atkins, Paleo e Gary Taubes acham que a dieta funciona, o que eles não sabem é que promove acumulo de placas nas artérias e aterosclerose.

Se você está comendo uma dieta rica em proteína animal, rica em gordura, e pobre em carboidratos saudáveis - seu peso e seu perfil lipídico pode até estar parecendo bom, mas suas artérias não estão!

As dietas LCHF não podem produzir células progenitoras endoteliais (CPEs) que são necessárias para reparar as paredes dos vasos sanguíneos e melhorar a função endotelial.

E a dieta LCHF dobra os ácidos graxos não esterificados (AGNE) o qual promove inflamação e aterosclerose. Se você pensa que dieta LCHF é bom, pense novamente!

E tudo se trata do que está dentro de suas artérias - não apenas o perfil lipídico! Uma dieta baixa em gordura e rica em carboidratos não refinados aumenta essas células progenitoras endoteliais - e mantém as paredes dos vasos sanguíneos saudáveis, flexíveis e resistente a aterosclerose.

A alimentação da população não é rica em carboidratos, como membros da seita Low Carb sugerem, mas sim rica em gordura, e a saturada, a gordura que promove o acúmulo de placas nas artérias.

domingo, 18 de maio de 2014

Desmistificando as dietas da Moda: Dieta sem Carboidrato

"Ao colocar a estética em primeiro lugar, muitas pessoas recorrem a métodos duvidosos, como “dietas da moda”,  para alcançar um ideal de beleza. Para o nutrólogo Antonio Lancha Jr., pesquisador e professor titular na Escola de Educação Física e Esporte da USP, as pessoas procuram dietas por não terem uma educação nutricional adequada.
Grande crítico de dietas em geral, Lancha explica que, por serem estabelecidas por um determinado período, as dietas não alteram significativamente os erros no padrão alimentar, o que acaba levando a pessoa a engordar e ter novamente complicações após o término da dieta.
Ele defende, por outro lado, uma reeducação alimentar, que mude o esqueleto da alimentação, levando em consideração as características e gostos do indivíduo, pois uma alimentação saudável deve estar relacionada ao prazer e não ao sofrimento.
Algumas dietas restritivas em determinados nutrientes, prometendo milagres e tendo como “garotas propaganda” algumas celebridades consideradas modelos de beleza, viraram tendência nos últimos anos.
Sobre a eficiência desses métodos, o nutrólogo alerta que “Toda vez que você faz uma restrição calórica de qualquer natureza, por qualquer nutriente, você acaba provocando redução de peso, o que não significa que houve perda de gordura”. Às vezes, acontece exatamente o contrário, a pessoa consegue reduzir seu peso corporal, mas acaba aumentando sua porcentagem de gordura.
Aproveitando o MÊS SEM DIETAS do Discovery Home & Health*,  nas próximas semanas faremos aqui no site a desmistificação de três dietas bastante populares, mostrando suas falhas e os riscos que elas podem acarretar.
1. O carboidrato como inimigo
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A restrição de carboidrato dificulta a utilização da gordura como fonte de energia
Uma das dietas mais populares dos últimos tempos é a que  restringe e ingestão de carboidratos, principalmente no período da noite. Mas abrir mão de um nutriente tão importante pode ser contraproducente quando o objetivo é perder gordura corporal.
Primeiramente, a restrição de carboidrato, como explica Lancha Jr, “leva a uma grande produção de corpos cetônicos, que são indicativos de que a queima da gordura não está funcionando efetivamente e de que estamos consumindo nossa massa muscular. Ela dificulta a utilização da gordura como fonte de energia, pois o carboidrato  é necessário para oxidar a gordura. “.
Ou seja, para emagrecer de fato (queimar gordura), nós precisamos ingerir carboidrato.
Além disso, o nutrólogo explica que zerar o carboidrato a noite dificulta o estado de sono, “pois a redução de glicose no sangue faz com que o organismo dispare diversos sinais, através de hormônios, para que você busque alimento. Ele dispara um sinal chamado de sistema simpático, que é o sistema de luta ou fuga, e que, uma vez disparado, impede que a pessoa tenha um sono tranquilo”.
Uma outra questão a ser considerada é  que “ao retirar o carboidrato da alimentação, invariavelmente aumentamos o consumo dos outros dois nutrientes fornecedores de energia, Gordura e Proteína”. A gordura, além de ser muito mais calórica, tem a digestão muito mais complexa e lenta, o que também dificulta bastante na hora de dormir.
Evidências científicas mostram que o carboidrato, longe de ser vilão, na verdade é um aliado em uma alimentação saudável. De acordo com Lancha Jr. “o carboidrato é a estratégia fundamental para garantir a queima de gordura e preservar a massa muscular. Ao restringir o carboidrato na alimentação, nós perdemos massa magra e, proporcionalmente, deixamos o organismo mais gordo, mesmo que haja redução de peso.”.
Ele ressalta que “Isso é complicado tanto na questão da saúde como na estética, pois perdendo massa muscular, a pessoa perde o que é popularmente chamado de definição, ou seja, as características de um organismo magro”."

>>
http://discoverymulher.uol.com.br/saude/nutricao/desmistificando-as-dietas-da-moda-dieta-sem-carboidrato/

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Opinião médica sobre Café BulletProof

http://www.medpagetoday.com/AACEVideoConferenceReporter2014/MeetingCoverage/AACE-Videos/537

Fica o conselho para os membros da seita lowcarb/paleo, não façam/bebam essa receita!!

Glúten faz mal? Parte 2

Eliminar glúten não traz benefícios para pessoas saudáveis

O glúten é o que dá a textura 'fofinha' aos pães e massas  (Foto: Juan Antonio Capó/Flickr/Creative Commons)
"E Mas a não ser que você faça parte do 1% da população que tem doença celíaca, ou seja, que tem alergia a glúten e realmente é incapaz de digerir a proteína, a maioria dos cientistas concorda que eliminar glúten da sua alimentação não traz nenhum benefício e pode, inclusive, fazer mal. Aliás, até Peter Gibson, o cientista que levantou pela primeira vez a hipótese de que uma dieta sem glúten poderia ser benéfica, já voltou atrás.
Em 2011, ele publicou um estudo que ligava problemas gastrointestinais com o consumo de glúten e é daí que veio essa onda de auto-diagnósticos de 'intolerância ao glúten'. Gibson tentou repetir o experimento pra verificar os mesmos resultados, mas não rolou. Grupos de voluntários que se diziam 'intolerantes a glúten' foram alimentados com diferentes dietas, que variavam entre rica em glúten, sem a substância e placebo, e o estudo observou que todo mundo reportou dor de estômago, gases e náusea, inclusive aqueles que receberam placebo.
Ou seja: tá liberado. E o que é o glúten, afinal? Não é nada demais: trata-se de um conjunto de proteínas encontrados no trigo, na cevada, no centeio e em outros grãos. É ele que dá aquela consistência elástica (e deliciosa) ao pão que comemos todo dia de manhã.
Se você entende inglês, esse vídeo esclarece um pouco do que é o glúten e quão inofensivo ele é:"
>> http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2014/05/eliminar-gluten-nao-traz-beneficio-para-pessoas-saudaveis.html

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Glúten faz mal? Entenda a ciência do que há por trás da moda dietista atual

O site da ABC News perguntou a especialistas se tirar o glúten da dieta faz bem; veja o que elas responderam

 Uma dieta sem glúten já foi limitada a quem tem intolerância à substância, mas hoje muitos aderem ao hábito para cuidar da saúde. No entanto, será que todas essas pessoas sabem o que isso significa? Talvez nem todas saibam o que é o glúten: uma mistura de proteínas encontrada no trigo, cevada e aveia. Fica a primeira dica.

O site da ABC News listou 5 mitos sobre o glúten para quem sempre teve dúvidas mas tinha vergonha de perguntar. 

Glúten engorda
Segundo a nutricionista Kristen Kirkpatrick, da Clínica Cleveland, o mito mais comum é achar que cortar o glúten é sinônimo de emagrecimento. "Ele não engorda. Calorias engordam, tanto se vierem do arroz integral, que não tem glúten, como se for ingerida em pão branco", disse.
Na verdade, pães sem glúten podem conter até mais calorias do que o pão normal. "Comidas sem glúten podem conter mais açúcar ou calorias para ajudar no sabor, para compensar a falta do glúten", disse Kelly Thomsen, do Vanderbilt University Medical Center.
O que pode acontecer é de as pessoas que desejam cortar o glúten da dieta começarem a ler mais as embalagens e rótulos, escolhendo melhor o que consomem. 

Glúten não deve fazer parte de "dietas limpas"
Não existe definição para essa expressão, o que seria uma "dieta limpa". O mais perto que se pode inferir é consumir o máximo de alimentos naturais.
Por isso, uma dieta limpa pode conter glúten ou não. "Existe péssimas dietas sem glúten, assim como péssimas dietas vegetarianas", disse Kristen.
Só lembrando: batatas-fritas não contêm glúten e são vegetarianas,
Glúten faz mal
Kelly Thompsen diz que as pessoas vivem dizendo que querem diminuir a quantidade de glúten que ingerem, mas que isso é uma escolha ineficaz (e cara) para quem não tem intolerância. "Não há nada ruim com o glúten", disse.
O glúten sozinho não traz muitos benefícios, mas ele é encontrado em alimentos, como grãos inteiros, que trazem mais fibra e muitas vitaminas B, zinco e ferro. Por isso, cortar esses alimentos pode levar a uma ineficiência de nutrientes.
Por isso os celíacos precisam de acompanhamento especializado para não faltar nada em sua dieta.
Você não pode ingerir glúten
As pessoas com intolerâncias a glúten são os celíacos, e são minoria da população.
Quando um celíaco ingere a proteína, isso afeta o intestino, impedindo que ele absorva nutrientes da comida. A doença afeta cerca de 1% da população e pode ser diagnosticada com um exame de sangue.
Os sintomas podem variar de fadiga a diarreia, até problemas de fertilidade e dores nas juntas. O único "remédio" é uma dieta sem glúten.
Se você acha que tem intolerância, não pare de comer glúten antes de ver um médico, alerta Kelly Thompsen. Isso pode levar a um diagnóstico falso-positivo.
Glúten dá câncer
Para a maioria da população, isso é completamente falso. A ingestão de glúten não aumenta os riscos de desenvolvimento de câncer.
No entanto, segundo Kelly Thompson, complicações a longo prazo de quem tem a doença celíaca podem incluir câncer no intestino.


Pesquisa: Você sabe o que é glúten?
 

Recomendo a todos que consumam glúten regularmente, quanto mais carboidratos, melhor.

Programas de TV Australiano questionando a eficácia de estatinas em doenças cardiovasculares e questionando gordura saturada foram retirados do ar

Bomba! Programa que questionava os malefícios da gordura saturada é retirado do ar!






Dr MaryAnne Demasi: Catalyst presenter.


A rede ABC retirou do ar dois episódios do ar do programa Catalyst de seu website após eles acharem que o programa estava imparcial.

O episódio alegava que as estatinas eram tóxicas e que o link causal entre a gordura saturada e colesterol e doença cardiaca era o maior mito da história médica.

O programa foi repudiado por diversas autoridades médicas, por não representar a realidade e assustar as pessoas de medicações que podem salvar vidas.

Portanto, cuidado! Se você segue a seita low carb fique atento! Dietas ricas em gordura saturada são prejudiciais a saúde e podem matar!

http://www.theage.com.au/national/health/abc-will-take-down-two-controversial-catalyst-episodes-on-heart-disease-20140512-zra0y.html

domingo, 11 de maio de 2014

"Vivemos hoje um terrorismo nutricional. As pessoas não sabem mais o que comer", diz Sophie Deram

Emagrecer sem dieta, sem cortar grupos alimentares e "celebrando a comida sem medo e sem culpa". Parece sonho, mas é o que defende a nutricionista. Para Sophie Deram, dietas só engordam a longo prazo

Foto: Divulgação
Sophie é francesa e brasileira e pesquisa obesidade infantil, nutrigenômica, transtornos alimentares e neurociência do comportamento.
Sophie Deram não é uma nutricionista convencional. Para começar, ela é contra dietas. Para essa francesa e brasileira, doutora em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP, dietas restritivas só estressam o corpo e fazem o cérebro alterar o metabolismo e o apetite, fazendo você engordar ainda mais a longo prazo. Especialista em obesidade infantil e transtornos alimentares, Sophie, que também é chefe de cozinha, estuda neurociência e nutrigenômica - a ciência que mostra como os alimentos “conversam” com nossos genes. Ela defende uma forma libertadora de lidar com a comida: o “comer consciente”, que permite ter saúde e peso estável tendo prazer à mesa e comendo de tudo - até mesmo doces e fast food!

A senhora é uma nutricionista contra dietas?
Eu sou muito contra dieta (risos). E quanto mais eu estudo, mais fico contra. Uma das coisas que mais assusta e estressa o cérebro é fazer uma dieta muito restritiva. O cérebro a percebe como um grande perigo e vai desenvolver mecanismos de adaptação. Ele vai aumentar o seu apetite, diminuir seu metabolismo e deixar você mais obcecado por alimento.

É por isso que tantos voltam a engordar?
A curto prazo, a dieta vai funcionar. Só que o cérebro vai desenvolver mecanismos de adaptação, vai ‘ligar’ os genes do apetite e do armazenamento de gordura. A ciência mostra que 90% a 95% das pessoas que fazem uma dieta muito restritiva voltam a engordar, não só tudo de novo, mas ainda mais. Pelo menos 30% de quem faz dieta engorda mais do que perdeu com ela. O interessante é que, depois de uma dieta, o apetite de uma pessoa aumenta por até um ano após ela ter voltado a comer normalmente. E o risco de desenvolver compulsão é até 18 vezes maior depois de uma dieta restritiva. Os maiores transtornos alimentares (como bulimia e anorexia) que a gente trata começaram com uma dieta.

Então, qual a solução?
Primeiro, não enxergar o peso como a causa do problema, para não trabalhar só sobre a consequência. É preciso entender porque você engordou. Pode ser emocional, por fazer dieta, por comer de maneira não muito saudável, pode ser um medicamento que você está tomando ou uma fase de vida – a menopausa e pré-menopausa, por exemplo, são momentos muito sensíveis para a mulher.

O que é o “terrorismo nutricional” que a senhora afirma que vivemos?
Hoje estamos focando no alimento de um jeito muito simplificado: ou o alimento é bom ou é ruim. Esse engorda e aquele emagrece. Não existe isso. Nenhum alimento por si só vai fazer engordar ou emagrecer. Quando você só foca nas calorias e nos alimentos, você esquece de escutar o seu corpo. Você não responde mais à fome ou à saciedade. Você só responde com terrorismo ao que você está comendo. Comer vira uma coisa estressante. E uma culpa.

Dá para acabar com essa culpa?
Uma das coisas que eu trabalho muito no consultório é recuperar a sensação de fome e saciedade e o comer sem culpa. Nosso corpo é totalmente habituado a todo tipo de alimento. Claro que algumas pessoas têm problemas ou alergias, e isso tem que ser tratado. Mas colocar uma população inteira sem açúcar, sem glúten ou sem lactose é uma loucura! O terrorismo é esse: cada vez mais as pessoas não sabem o que comer. Acham que controlando o que elas estão comendo vão emagrecer. Na verdade, estão cada vez mais estressadas e com maior risco de ganho de peso.

Mas há dietas restritivas famosas que cortam glúten ou proteína e dão certo. Também não são recomendadas?
Para uma pessoa que tem doença celíaca, eu vou recomendar uma dieta sem glúten. Mas para uma pessoa que está bem, só porque ela quer perder peso, isso afeta muito a sua relação com os alimentos. Vira um inferno. Tirar o glúten é uma coisa muito difícil, muito estressante. Claro que a pessoa vai perder peso, e é por isso que está na moda. Só que, infelizmente, isso só aumenta aquele terrorismo nutricional. Em geral, cortar um grupo alimentar não é adequado. Somos onívoros, ou seja, animais que comem de tudo. Quando você corta um grupo alimentar, você assusta o seu corpo. Ele vai desenvolver adaptações que podem fazer você engodar mais a longo prazo.

Por que é tão importante acabar com essa culpa ao comer?
Quando você está com muita culpa, sofrendo muito terrorismo nutricional, você pode engordar, porque está estressado, em desequilíbrio diante da alimentação. Isso pode afetar o cérebro e “ligar” genes que vão fazer você engordar mais. Mas é bom lembrar que tem obesos que comem superbem. É bom não fazer discriminação. Pode ser um estresse na vida que aciona um mecanismo de proteção. A gordura era uma proteção contra a falta de alimentos e o nosso cérebro ainda pensa assim. Se você estressa muito o seu corpo, se fica sem comer, se corta carboidrato, ele reage aumentando a produção de gordura. Quando você está comendo com prazer, sem culpa, você come menos porque vai ficar satisfeito e não engole a comida. E também vai ter uma digestão diferente do que se comer com rapidez, com culpa, com estresse.

A senhora é contra os produtos light e diet?
Não sou contra. O que eu acho importante é mostrar que eles não são necessariamente interessantes para emagrecer. Para fazer produtos light e diet, a indústria fez uma troca. Tiraram parte da gordura, o que deixa ele sem gosto, e colocaram carboidratos. Açúcar, amido modificado, xarope de açúcar, todos esses carboidratos, dão bastante prazer no cérebro. A gordura tem 9 calorias por grama, mas o açúcar só 4. Então, o produto fica com menos calorias, mas não necessariamente mais interessante do ponto de vista da saciedade. E também pode ter um efeito diferente no metabolismo.

Então seria melhor comer algo que você goste em porções menores?
Na dúvida, o é melhor pegar o alimento mais ‘in natura’ possível. Não estou dizendo orgânico, estou dizendo mais natural. Em vez de comer o iogurte light ou diet de morando, por exemplo, a opção que eu acho mais saudável seria o iogurte natural junto com o morango e um pouquinho de açúcar. É um alimento mais verdadeiro.

Mas como, então, emagrecer?
Primeiro, é preciso ter excesso de peso e nem todo mundo tem. Pessoas que estão com peso saudável e que querem emagrecer mais vão assustar o corpo. Essa preocupação de emagrecer é muito exagerada hoje. As pessoas estão muito focadas nisso. É “bom dia, você emagreceu” ou “você engordou”. Antes se falava do tempo! Uma pena. Mas uma pessoa que tem sobrepeso precisa saber que não há uma solução só. As dietas hoje dão a mesma solução para todo mundo. Isso não dá certo. Cada um tem um metabolismo, uma história, uma razão diferente para o sobrepeso. Mas uma dica interessante é essa: comer mais alimentos verdadeiros.

Ou seja, menos industrializado.
Isso, menos industrializados. E não estou dizendo que sou contra alimentos industrializados. Sou engenheira agrônoma, trabalhei em indústria, e acho que eles ajudam muito no dia a dia. Mas, quando puder, cozinhe, prepare o prato em casa, coma alimentos que vêm da natureza e tente evitar essa preocupação de dieta. Isso está fazendo com que ninguém coma junto. Sei de pessoas que levam marmita para eventos sociais. A gente está cada vez mais com esse terrorismo da nutrição. Se você volta a comer alimentos verdadeiros, para os quais a gente foi adaptado, você não deveria ter essa preocupação de calorias, de engordar. O que você deveria ter é uma consciência maior de como está se sentindo. Estou com fome? Vou comer. Estou sem fome? Vou parar de comer! Alguém que está respondendo bem a essas perguntas chega a um peso saudável. É o que em inglês se chama “mindful eating”, o comer consciente. É um bom jeito de emagrecer de maneira suave e para a vida inteira.

O comportamento alimentar é tão importante quanto o que se come?
O “mindful eating” é totalmente isso. Pesquisas com crianças mostram que se você cuidar mais do ambiente, sem falar do que ela está comendo, ela vai ter menos risco de engordar. Não é só o que você come. É também como você está comendo. Ter um comportamento adequado à fome é comer de maneira consciente. E se, ainda, você consegue comer com prazer e sem culpa, você será supersaudável. E comer com prazer não é comer com gula. É diferente. Não é liberar tudo. É comer devagar, o alimento que você gosta, saboreando e sem estresse.

Comer fora é mais difícil...
Na rua, a tentação é grande. Então também temos que comer devagar para perceber quando estamos satisfeitos. E quando isso acontecer antes do fim do prato, não precisa comer a porção inteira. Escute o corpo. Não é só porque está pagando um preço fixo, numa churrascaria, que você tem que se entupir de comida. Aproveite o momento com os amigos, converse, sinta o alimento. Não existe nenhum alimento ruim. O que existe são alimentos mais interessantes do que outros.

Hoje, muita gente se diz viciada em doces e fast food. Como elas podem comer de forma mais saudável?
Primeiro, se conscientizar de que esse vício é real. Esses alimentos focam no nosso cérebro e podem viciar mesmo. Mas é possível mudar. Não fazendo dieta restritiva. O que eu aconselho é incluir, cada vez mais, alimentos verdadeiros. Eu nunca retiro alimentos de ninguém porque isso é muito frustrante. O que trabalho é uma atitude positiva. Pode comer de tudo, mas inclua mais legumes, mais arroz, mais feijão. Tome mais água, evite o excesso de bebidas doces, tanto refrigerantes quanto sucos. E aí a pessoa, sozinha, consegue se livrar desse vício. Tenho pacientes adolescentes que saíram da obesidade sem deixar de ir ao Mc Donald’s com os amigos. Isso faz parte da vida do adolescente. É um erro tirar isso dele. Mas quando você inclui os alimentos verdadeiros, automaticamente, você vai comer menos dos outros.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Quer emagrecer? Coma doces no café da manhã


"Tem gente que se esforça horrores para emagrecer: passa a comprar tudo na versão light, deixa de comer doces. Aí sofre um monte com as restrições. O pior é quando o resultado não vem… Mas, fiquem vocês sabendo, esse pessoal está fazendo tudo errado. Para quem quer mesmo emagrecer, a ciência dá uma dica deliciosa: coma doces no café da manhã.
Uma equipe de médicos israelenses, da Universidade de Tel Aviv, separou 193 pacientes obesos em dois grupos: um teria de comer um café da manhã moderado, com 300 calorias, enquanto o outro poderia consumir o dobro de calorias – com direto a uma sobremesa. Mas, no fim do dia, todos comeriam a mesma quantidade de calorias.
Oito meses depois do início da dieta, cada participante já tinha perdido 15 quilos. Mas, nos outro oito meses seguintes, o grupo que comia doce pela manhã se deu melhor: eles PERDERAM mais 6,8 quilos, enquanto os outros GANHARAM 10 quilos. Ou seja, ao final do regime, quem comeu uma sobremesa logo cedo conseguiu perder mais de 20 quilos. Já aqueles que abandonaram os doces emagreceram 5 míseros quilos.
“Os participantes da dieta com pouco carboidrato tiveram se sentiam menos satisfeitos, como se ainda estivessem com fome”, conta a pesquisadora Daniela, Jakubowicz. Insatisfeitos, esse pessoal aproveitava para assaltar a geladeira e comer guloseimas fora de hora. Já os outros saciavam a vontade de doce e não burlavam a dieta – e o melhor horário para exagerar nas gordices é mesmo de manhã, quando o metabolismo trabalha mais rápido.
Boa notícia, né? Divirta-se.
Crédito da foto: flickr.com/lacapsula"

http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/quer-emagrecer-coma-doces-no-cafe-da-manha/

Receita Paleo Low Carb

Inglês guarda placenta após esposa dar à luz e a come

Será que pode virar tendência na culinária Paleo / Low carb? Bem, Nick Baines parece ter inaugurado um estilo gastronômico bem peculiar - e, provavelmente, nauseante para muitos. O jornalista inglês do "Guardian" guardou a placenta da esposa após ela dar à luz. Depois, pôs o material na frigideira, fritou a placenta e fez dela recheio para um taco mexicano.

Além do taco, Nick usou parte da placenta crua para bater um milk shake, com banana e água de coco.
"O shake fez com que em me lembrasse do cheiro da sala de parto(...) Mas a placenta no taco ficou muito boa", afirmou o jornalista, que relatou a exótica experiência no site do "Guardian".
Reprodução/'The Guardian'

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Pesquisa sobre o mito da vantagem metabólica em dietas baixas em carboidratos (low carb)

Esta pesquisa seu médico dietista low carb não toca no assunto.

Feita pelo Dr Sears em 2006 onde mostra que dietas cetogênicas não possuem nenhum tipo de vantagem metabólica.


Alguns pontos da pesquisa:

Dietas baixas em carboidratos podem promover maior perda de peso que dietas convencionais baixas em gordura.

Dietas cetogênicas estão associadas com diversos efeitos metabólicos e emocionais.

Um participante desenvolveu arritmia cardíaca durante a primeira semana na dieta cetogênica e teve que sair do estudo.

No final das 6 semanas de estudo, a perda de peso não diferenciou significamente entre o grupo cetogênico e o não cetogênico.

Dietas que restringem carboidratos estão associadas com fadiga e vigor reduzido em resposta a exercícios, significamente mais que dietas ricas em carboidratos.

Paciente devem saber que não há nenhuma vantagem metabólica aparente associada com cetose durante a dieta.


Interessante, não?

Dietas cetogênicas podem fazer você emagrecer, porém a custas de sua saúde. Opte sempre por uma dieta rica em carboidratos e baixa em gorduras.

domingo, 4 de maio de 2014

Dr Atkins desbancado por Dr Dean Ornish

Debate realizado em Fevereiro de 2000, com médicos autores de livros sobre dietas:

1. Dr Robert Atkins (Atkins diet).
2. Dr Berry Sears (Zone diet).
3. Dr Morris Bethea (Sugar-Busters diet).
4. Dr Keith-Thomas Ayoob (Representative from the American Dietetic Association).
5. Dr Denise Bruner (Representative from the American Society of Bariatric Physicians).
6. Dr John McDougall (McDougall diet).
7. Dr Dean Ornish (Ornish diet).

 Fica claro que dietas ricas em proteína como Atkins, Paleo e outras vertentes são danosas a sua saúde, faltam respaldo científico e são responsáveis pelo entupimento de arterias e outros problemas de saúde.