"A Sociedade Brasileira de Cardiologia -
SBC - lançou um alerta sobre notícias sem embasamento científico que
estão circulando na Internet, segundo as quais o alto índice de
colesterol não seria fator de risco para o infarto.
“Esse tipo de notícia pode
levar o público a baixar a guarda contra o maior fator de risco para o
infarto e um dos mais importantes para os acidentes vasculares
cerebrais. Juntas, estas doenças respondem por cerca de 2/3 das mais de
350 mil mortes cardiovasculares que ocorrem no Brasil a cada ano”, disse
o presidente do Departamento de Aterosclerose da SBC, José Rocha Faria.
E o infarto é causado por placas de gordura que bloqueiam uma coronária
“e cujo principal componente é o colesterol”.
A SBC, que
congrega 14 mil cardiologistas brasileiros, lembra que após mais de duas
décadas de intensa divulgação dos fatores de risco cardiovasculares,
começa a colher os primeiros resultados. “O número de mortes por infarto
começou a baixar no sul e sudeste, mas ainda cresce no norte e
nordeste”, diz o especialista. Justamente para dar aos médicos a
informação precisa do que fazer em relação ao colesterol, o Departamento
divulgou recentemente a ‘V Diretriz Brasileira para Tratamento das
Dislipidemias (colesterol fora do nível recomendado) e Prevenção da
Aterosclerose”.
A nova Diretriz recomenda não apenas o
acompanhamento do nível de colesterol, mas de suas frações,
especialmente do chamado ‘colesterol ruim’, o LDL, cujo índice ótimo é
abaixo de 100 mg/dl.
A manifestação da SBC vem em resposta a um
vídeo muito divulgado nos últimos dias no You Tube, onde um
cardiologista que não é filiado à SBC dá a entender que a valorização do
nível de colesterol para prevenir o infarto é decorrência de uma
campanha do ‘medicamento mais vendido na história’, uma estatina
recomendada para baixar o colesterol. A SBC diz que esta afirmação é
mentirosa, e as demais afirmações do vídeo também não honram a verdade.
Um exemplo é a afirmação de que os japoneses e os esquimós, que comeriam
muita gordura saturada, nem por isso costumam ter infarto, o que não é
verdade, no Japão a base da alimentação é o arroz, carboidrato,
portanto, enquanto o LDL médio dos esquimós é abaixo de 70.
A SBC
insiste também que a base de toda a prevenção cardiovascular é com a
adoção de estilo de vida saudável, com dieta adequada, prática
corriqueira de atividade física, cessação de tabagismo e manutenção de
peso corpóreo adequado. A opção medicamentosa para controlar o
colesterol é feita em casos específicos, enquanto a recomendação básica é
que se evite o alto nível de colesterol com boa alimentação.
Entretanto, nos pacientes de maior risco cardiovascular, em especial
aqueles que já tiveram manifestação de entupimento das artérias ou com
múltiplos fatores de risco, a redução do LDL com o uso de estatinas está
claramente associada a redução do risco de morte súbita, infarto e
derrame. Essa tese, há muito esposada pelos especialistas e insiste em
criticar artigos sem base científica, como no passado o suco de
berinjela ou a ingestão de água oxigenada, que hoje fazem parte do
folclore, mas que causaram prejuízo à saúde de muita gente.
Finalmente,
a SBC recomenda que, para esclarecer suas dúvidas, os pacientes
consultem seus cardiologistas e acessem o site da instituição,
www.cardiol.br, que é o endereço eletrônico mais procurado e premiado na
América Latina entre os muitos que divulgam as recomendações para se
manter um coração saudável."
>>http://www.segs.com.br/so-saude-segs/163688-cardiologistas-alertam-que-noticias-falsas-na-internet-podem-resultar-em-mortes-a-longo-prazo.html
domingo, 29 de junho de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
O quê o bicho preguiça nos ensina sobre metabolismo
"Seu metabolismo é tão baixo que eles podem demorar meio minuto pra mover alguns centímetros da perna. Seu sistema digestivo é tão lento que eles precisam apenas evacuar uma vez por semana. Eles até espirram lentamente."
Não é interessante que o mamífero com a menor taxa metabólica (diferente dos animais que hibernam, que ficam tão sem vida que parecem até um defunto), é o animal mais notório por ter bem próxima de zero vitalidade, vigor, velocidade e força?
O bicho preguiça tem a menor taxa metabólica de qualquer mamífero - e a temperatura corporal de seu corpo é de abaixo de 30 graus centígrados.
E com esse metabolismo lento vem todas as características de preguiça incluindo tempo de trânsito de até 30 dias (é o tanto tempo que leva para a comida que eles comem sair pelo outro lado, e VOCÊ pensava que estava constipado!), eles dormem cerca de 14-16 horas por dia, tem muito pouca massa muscular, força, energia ou velocidade - e gastam a maior parte do seu tempo conservando energia como muitos humanos com um metabolismo extremamente lento.
Sim, são 30 dias para botarem o café da manhã para fora. Eles comem, e a comida leva 30 dias para sair pois a digestão é muito lenta. E você realmente acha que a constipação é devida a falta de fibras? Eu garanto que bicho preguiça come bastante fibra. Eles comem basicamente folhas!
Enquanto isso é apenas um exemplo de quão crucial é o metabolismo em diversas funções biológicas, é um exemplo poderoso. Se torna ainda mais poderoso quando você contrasta a preguiça com a criatura com a maior taxa metabólica - o beija-flor, que come mais que seu peso corporal em comida todo dia.
Na verdade, o beija-flor tem que desacelerar o metabolismo em 90% para sobreviver a noite sem morrer de fome! Imagine ter um metabolismo tão alto que em algumas horas sem comida durante o dia iriam rapidamente aparentar que você tivesse um transtorno alimentar.
Ah mas o que o metabolismo tem a ver com manutenção de peso? Você só precisa cortar o glúten e controlar a porção! Algumas pessoas realmente acreditam que é exatamente simples assim.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Pensando em adotar a dieta rica em proteína Paleo / Low carb ? Pense novamente!
Pensando em adotar a dieta rica em proteína Paleo / Low carb ? Pense novamente!
Por que comer uma dieta baseada em vegetais e baixa em gordura ? Olhe para a imagem!!
O que importa é o que está ocorrendo dentro das artérias.
Os tradicionais meios de avaliar a saúde como colesterol, perda de peso, pressão sanguínea, colesterol LDL e HDL nem sempre contam a história toda, por isso promotores da dieta rica e gordura e baixa em carboidratos como Atkins, Paleo e Gary Taubes acham que a dieta funciona, o que eles não sabem é que promove acumulo de placas nas artérias e aterosclerose.
Se você está comendo uma dieta rica em proteína animal, rica em gordura, e pobre em carboidratos saudáveis - seu peso e seu perfil lipídico pode até estar parecendo bom, mas suas artérias não estão!
As dietas LCHF não podem produzir células progenitoras endoteliais (CPEs) que são necessárias para reparar as paredes dos vasos sanguíneos e melhorar a função endotelial.
E a dieta LCHF dobra os ácidos graxos não esterificados (AGNE) o qual promove inflamação e aterosclerose. Se você pensa que dieta LCHF é bom, pense novamente!
E tudo se trata do que está dentro de suas artérias - não apenas o perfil lipídico! Uma dieta baixa em gordura e rica em carboidratos não refinados aumenta essas células progenitoras endoteliais - e mantém as paredes dos vasos sanguíneos saudáveis, flexíveis e resistente a aterosclerose.
Os tradicionais meios de avaliar a saúde como colesterol, perda de peso, pressão sanguínea, colesterol LDL e HDL nem sempre contam a história toda, por isso promotores da dieta rica e gordura e baixa em carboidratos como Atkins, Paleo e Gary Taubes acham que a dieta funciona, o que eles não sabem é que promove acumulo de placas nas artérias e aterosclerose.
Se você está comendo uma dieta rica em proteína animal, rica em gordura, e pobre em carboidratos saudáveis - seu peso e seu perfil lipídico pode até estar parecendo bom, mas suas artérias não estão!
As dietas LCHF não podem produzir células progenitoras endoteliais (CPEs) que são necessárias para reparar as paredes dos vasos sanguíneos e melhorar a função endotelial.
E a dieta LCHF dobra os ácidos graxos não esterificados (AGNE) o qual promove inflamação e aterosclerose. Se você pensa que dieta LCHF é bom, pense novamente!
E tudo se trata do que está dentro de suas artérias - não apenas o perfil lipídico! Uma dieta baixa em gordura e rica em carboidratos não refinados aumenta essas células progenitoras endoteliais - e mantém as paredes dos vasos sanguíneos saudáveis, flexíveis e resistente a aterosclerose.
A alimentação da população não é rica em carboidratos, como membros da seita Low Carb sugerem, mas sim rica em gordura, e a saturada, a gordura que promove o acúmulo de placas nas artérias.
domingo, 18 de maio de 2014
Desmistificando as dietas da Moda: Dieta sem Carboidrato
"Ao colocar a estética em primeiro lugar, muitas pessoas recorrem a
métodos duvidosos, como “dietas da moda”, para alcançar um ideal de
beleza. Para o nutrólogo Antonio Lancha Jr., pesquisador e professor
titular na Escola de Educação Física e Esporte da USP, as pessoas
procuram dietas por não terem uma educação nutricional adequada.
Grande crítico de dietas em geral, Lancha explica que, por serem estabelecidas por um determinado período, as dietas não alteram significativamente os erros no padrão alimentar, o que acaba levando a pessoa a engordar e ter novamente complicações após o término da dieta.
Ele defende, por outro lado, uma reeducação alimentar, que mude o esqueleto da alimentação, levando em consideração as características e gostos do indivíduo, pois uma alimentação saudável deve estar relacionada ao prazer e não ao sofrimento.
Algumas dietas restritivas em determinados nutrientes, prometendo milagres e tendo como “garotas propaganda” algumas celebridades consideradas modelos de beleza, viraram tendência nos últimos anos.
Sobre a eficiência desses métodos, o nutrólogo alerta que “Toda vez que você faz uma restrição calórica de qualquer natureza, por qualquer nutriente, você acaba provocando redução de peso, o que não significa que houve perda de gordura”. Às vezes, acontece exatamente o contrário, a pessoa consegue reduzir seu peso corporal, mas acaba aumentando sua porcentagem de gordura.
Aproveitando o MÊS SEM DIETAS do Discovery Home & Health*, nas próximas semanas faremos aqui no site a desmistificação de três dietas bastante populares, mostrando suas falhas e os riscos que elas podem acarretar.
1. O carboidrato como inimigo
Uma das dietas mais populares dos últimos tempos é a que restringe e ingestão de carboidratos, principalmente no período da noite. Mas abrir mão de um nutriente tão importante pode ser contraproducente quando o objetivo é perder gordura corporal.
Primeiramente, a restrição de carboidrato, como explica Lancha Jr, “leva a uma grande produção de corpos cetônicos, que são indicativos de que a queima da gordura não está funcionando efetivamente e de que estamos consumindo nossa massa muscular. Ela dificulta a utilização da gordura como fonte de energia, pois o carboidrato é necessário para oxidar a gordura. “.
Ou seja, para emagrecer de fato (queimar gordura), nós precisamos ingerir carboidrato.
Além disso, o nutrólogo explica que zerar o carboidrato a noite dificulta o estado de sono, “pois a redução de glicose no sangue faz com que o organismo dispare diversos sinais, através de hormônios, para que você busque alimento. Ele dispara um sinal chamado de sistema simpático, que é o sistema de luta ou fuga, e que, uma vez disparado, impede que a pessoa tenha um sono tranquilo”.
Uma outra questão a ser considerada é que “ao retirar o carboidrato da alimentação, invariavelmente aumentamos o consumo dos outros dois nutrientes fornecedores de energia, Gordura e Proteína”. A gordura, além de ser muito mais calórica, tem a digestão muito mais complexa e lenta, o que também dificulta bastante na hora de dormir.
Evidências científicas mostram que o carboidrato, longe de ser vilão, na verdade é um aliado em uma alimentação saudável. De acordo com Lancha Jr. “o carboidrato é a estratégia fundamental para garantir a queima de gordura e preservar a massa muscular. Ao restringir o carboidrato na alimentação, nós perdemos massa magra e, proporcionalmente, deixamos o organismo mais gordo, mesmo que haja redução de peso.”.
Ele ressalta que “Isso é complicado tanto na questão da saúde como na estética, pois perdendo massa muscular, a pessoa perde o que é popularmente chamado de definição, ou seja, as características de um organismo magro”."
>>
http://discoverymulher.uol.com.br/saude/nutricao/desmistificando-as-dietas-da-moda-dieta-sem-carboidrato/
Grande crítico de dietas em geral, Lancha explica que, por serem estabelecidas por um determinado período, as dietas não alteram significativamente os erros no padrão alimentar, o que acaba levando a pessoa a engordar e ter novamente complicações após o término da dieta.
Ele defende, por outro lado, uma reeducação alimentar, que mude o esqueleto da alimentação, levando em consideração as características e gostos do indivíduo, pois uma alimentação saudável deve estar relacionada ao prazer e não ao sofrimento.
Algumas dietas restritivas em determinados nutrientes, prometendo milagres e tendo como “garotas propaganda” algumas celebridades consideradas modelos de beleza, viraram tendência nos últimos anos.
Sobre a eficiência desses métodos, o nutrólogo alerta que “Toda vez que você faz uma restrição calórica de qualquer natureza, por qualquer nutriente, você acaba provocando redução de peso, o que não significa que houve perda de gordura”. Às vezes, acontece exatamente o contrário, a pessoa consegue reduzir seu peso corporal, mas acaba aumentando sua porcentagem de gordura.
Aproveitando o MÊS SEM DIETAS do Discovery Home & Health*, nas próximas semanas faremos aqui no site a desmistificação de três dietas bastante populares, mostrando suas falhas e os riscos que elas podem acarretar.
1. O carboidrato como inimigo
Uma das dietas mais populares dos últimos tempos é a que restringe e ingestão de carboidratos, principalmente no período da noite. Mas abrir mão de um nutriente tão importante pode ser contraproducente quando o objetivo é perder gordura corporal.
Primeiramente, a restrição de carboidrato, como explica Lancha Jr, “leva a uma grande produção de corpos cetônicos, que são indicativos de que a queima da gordura não está funcionando efetivamente e de que estamos consumindo nossa massa muscular. Ela dificulta a utilização da gordura como fonte de energia, pois o carboidrato é necessário para oxidar a gordura. “.
Ou seja, para emagrecer de fato (queimar gordura), nós precisamos ingerir carboidrato.
Além disso, o nutrólogo explica que zerar o carboidrato a noite dificulta o estado de sono, “pois a redução de glicose no sangue faz com que o organismo dispare diversos sinais, através de hormônios, para que você busque alimento. Ele dispara um sinal chamado de sistema simpático, que é o sistema de luta ou fuga, e que, uma vez disparado, impede que a pessoa tenha um sono tranquilo”.
Uma outra questão a ser considerada é que “ao retirar o carboidrato da alimentação, invariavelmente aumentamos o consumo dos outros dois nutrientes fornecedores de energia, Gordura e Proteína”. A gordura, além de ser muito mais calórica, tem a digestão muito mais complexa e lenta, o que também dificulta bastante na hora de dormir.
Evidências científicas mostram que o carboidrato, longe de ser vilão, na verdade é um aliado em uma alimentação saudável. De acordo com Lancha Jr. “o carboidrato é a estratégia fundamental para garantir a queima de gordura e preservar a massa muscular. Ao restringir o carboidrato na alimentação, nós perdemos massa magra e, proporcionalmente, deixamos o organismo mais gordo, mesmo que haja redução de peso.”.
Ele ressalta que “Isso é complicado tanto na questão da saúde como na estética, pois perdendo massa muscular, a pessoa perde o que é popularmente chamado de definição, ou seja, as características de um organismo magro”."
>>
http://discoverymulher.uol.com.br/saude/nutricao/desmistificando-as-dietas-da-moda-dieta-sem-carboidrato/
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Opinião médica sobre Café BulletProof
http://www.medpagetoday.com/AACEVideoConferenceReporter2014/MeetingCoverage/AACE-Videos/537
Fica o conselho para os membros da seita lowcarb/paleo, não façam/bebam essa receita!!
Fica o conselho para os membros da seita lowcarb/paleo, não façam/bebam essa receita!!
Glúten faz mal? Parte 2
Eliminar glúten não traz benefícios para pessoas saudáveis
Até o cientista que levantou pela primeira vez a hipótese de que uma dieta sem glúten poderia ser benéfica já voltou atrás
"E
Mas a não ser que você faça parte do 1% da população que tem doença
celíaca, ou seja, que tem alergia a glúten e realmente é incapaz de
digerir a proteína, a maioria dos cientistas concorda que eliminar
glúten da sua alimentação não traz nenhum benefício
e pode, inclusive, fazer mal. Aliás, até Peter Gibson, o cientista que
levantou pela primeira vez a hipótese de que uma dieta sem glúten
poderia ser benéfica, já voltou atrás.
Em 2011, ele publicou um estudo que ligava problemas gastrointestinais com o consumo de glúten e é daí que veio essa onda de auto-diagnósticos de 'intolerância ao glúten'. Gibson tentou repetir o experimento pra verificar os mesmos resultados, mas não rolou. Grupos de voluntários que se diziam 'intolerantes a glúten' foram alimentados com diferentes dietas, que variavam entre rica em glúten, sem a substância e placebo, e o estudo observou que todo mundo reportou dor de estômago, gases e náusea, inclusive aqueles que receberam placebo.
Ou seja: tá liberado. E o que é o glúten, afinal? Não é nada demais: trata-se de um conjunto de proteínas encontrados no trigo, na cevada, no centeio e em outros grãos. É ele que dá aquela consistência elástica (e deliciosa) ao pão que comemos todo dia de manhã.
Se você entende inglês, esse vídeo esclarece um pouco do que é o glúten e quão inofensivo ele é:"
>> http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2014/05/eliminar-gluten-nao-traz-beneficio-para-pessoas-saudaveis.html
Em 2011, ele publicou um estudo que ligava problemas gastrointestinais com o consumo de glúten e é daí que veio essa onda de auto-diagnósticos de 'intolerância ao glúten'. Gibson tentou repetir o experimento pra verificar os mesmos resultados, mas não rolou. Grupos de voluntários que se diziam 'intolerantes a glúten' foram alimentados com diferentes dietas, que variavam entre rica em glúten, sem a substância e placebo, e o estudo observou que todo mundo reportou dor de estômago, gases e náusea, inclusive aqueles que receberam placebo.
Ou seja: tá liberado. E o que é o glúten, afinal? Não é nada demais: trata-se de um conjunto de proteínas encontrados no trigo, na cevada, no centeio e em outros grãos. É ele que dá aquela consistência elástica (e deliciosa) ao pão que comemos todo dia de manhã.
Se você entende inglês, esse vídeo esclarece um pouco do que é o glúten e quão inofensivo ele é:"
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Glúten faz mal? Entenda a ciência do que há por trás da moda dietista atual
O site da ABC News perguntou a especialistas se tirar o glúten da dieta faz bem; veja o que elas responderam
Uma dieta sem glúten já foi limitada a quem tem intolerância à substância, mas hoje muitos aderem ao hábito para cuidar da saúde. No entanto, será que todas essas pessoas sabem o que isso significa? Talvez nem todas saibam o que é o glúten: uma mistura de proteínas encontrada no trigo, cevada e aveia. Fica a primeira dica.
O site da ABC News listou 5 mitos sobre o glúten para quem sempre teve dúvidas mas tinha vergonha de perguntar.
Glúten engorda
Segundo a nutricionista Kristen Kirkpatrick, da Clínica Cleveland, o mito mais comum é achar que cortar o glúten é sinônimo de emagrecimento. "Ele não engorda. Calorias engordam, tanto se vierem do arroz integral, que não tem glúten, como se for ingerida em pão branco", disse.
Segundo a nutricionista Kristen Kirkpatrick, da Clínica Cleveland, o mito mais comum é achar que cortar o glúten é sinônimo de emagrecimento. "Ele não engorda. Calorias engordam, tanto se vierem do arroz integral, que não tem glúten, como se for ingerida em pão branco", disse.
Na verdade, pães sem glúten podem conter até mais
calorias do que o pão normal. "Comidas sem glúten podem conter mais
açúcar ou calorias para ajudar no sabor, para compensar a falta do
glúten", disse Kelly Thomsen, do Vanderbilt University Medical Center.
O que pode acontecer é de as pessoas que desejam cortar o
glúten da dieta começarem a ler mais as embalagens e rótulos,
escolhendo melhor o que consomem.
Glúten não deve fazer parte de "dietas limpas"
Não existe definição para essa expressão, o que seria uma "dieta limpa". O mais perto que se pode inferir é consumir o máximo de alimentos naturais.
Não existe definição para essa expressão, o que seria uma "dieta limpa". O mais perto que se pode inferir é consumir o máximo de alimentos naturais.
Por isso, uma dieta limpa pode conter glúten ou não.
"Existe péssimas dietas sem glúten, assim como péssimas dietas
vegetarianas", disse Kristen.
Só lembrando: batatas-fritas não contêm glúten e são vegetarianas,
Glúten faz mal
Kelly Thompsen diz que as pessoas vivem dizendo que querem diminuir a quantidade de glúten que ingerem, mas que isso é uma escolha ineficaz (e cara) para quem não tem intolerância. "Não há nada ruim com o glúten", disse.
Kelly Thompsen diz que as pessoas vivem dizendo que querem diminuir a quantidade de glúten que ingerem, mas que isso é uma escolha ineficaz (e cara) para quem não tem intolerância. "Não há nada ruim com o glúten", disse.
O glúten sozinho não traz muitos benefícios, mas ele é
encontrado em alimentos, como grãos inteiros, que trazem mais fibra e
muitas vitaminas B, zinco e ferro. Por isso, cortar esses alimentos pode
levar a uma ineficiência de nutrientes.
Por isso os celíacos precisam de acompanhamento especializado para não faltar nada em sua dieta.
Você não pode ingerir glúten
As pessoas com intolerâncias a glúten são os celíacos, e são minoria da população.
As pessoas com intolerâncias a glúten são os celíacos, e são minoria da população.
Quando um celíaco ingere a proteína, isso afeta o
intestino, impedindo que ele absorva nutrientes da comida. A doença
afeta cerca de 1% da população e pode ser diagnosticada com um exame de
sangue.
Os sintomas podem variar de fadiga a diarreia, até
problemas de fertilidade e dores nas juntas. O único "remédio" é uma
dieta sem glúten.
Se você acha que tem intolerância, não pare de comer
glúten antes de ver um médico, alerta Kelly Thompsen. Isso pode levar a
um diagnóstico falso-positivo.
Glúten dá câncer
Para a maioria da população, isso é completamente falso. A ingestão de glúten não aumenta os riscos de desenvolvimento de câncer.
Para a maioria da população, isso é completamente falso. A ingestão de glúten não aumenta os riscos de desenvolvimento de câncer.
No entanto, segundo Kelly Thompson, complicações a longo prazo de quem tem a doença celíaca podem incluir câncer no intestino.
Pesquisa: Você sabe o que é glúten?
Recomendo a todos que consumam glúten regularmente, quanto mais carboidratos, melhor.
Programas de TV Australiano questionando a eficácia de estatinas em doenças cardiovasculares e questionando gordura saturada foram retirados do ar
Bomba! Programa que questionava os malefícios da gordura saturada é retirado do ar!
A rede ABC retirou do ar dois episódios do ar do programa Catalyst de seu website após eles acharem que o programa estava imparcial.
O episódio alegava que as estatinas eram tóxicas e que o link causal entre a gordura saturada e colesterol e doença cardiaca era o maior mito da história médica.
O programa foi repudiado por diversas autoridades médicas, por não representar a realidade e assustar as pessoas de medicações que podem salvar vidas.
Portanto, cuidado! Se você segue a seita low carb fique atento! Dietas ricas em gordura saturada são prejudiciais a saúde e podem matar!
http://www.theage.com.au/national/health/abc-will-take-down-two-controversial-catalyst-episodes-on-heart-disease-20140512-zra0y.html
A rede ABC retirou do ar dois episódios do ar do programa Catalyst de seu website após eles acharem que o programa estava imparcial.
O episódio alegava que as estatinas eram tóxicas e que o link causal entre a gordura saturada e colesterol e doença cardiaca era o maior mito da história médica.
O programa foi repudiado por diversas autoridades médicas, por não representar a realidade e assustar as pessoas de medicações que podem salvar vidas.
Portanto, cuidado! Se você segue a seita low carb fique atento! Dietas ricas em gordura saturada são prejudiciais a saúde e podem matar!
http://www.theage.com.au/national/health/abc-will-take-down-two-controversial-catalyst-episodes-on-heart-disease-20140512-zra0y.html
domingo, 11 de maio de 2014
"Vivemos hoje um terrorismo nutricional. As pessoas não sabem mais o que comer", diz Sophie Deram
Emagrecer sem dieta, sem cortar grupos alimentares e "celebrando a comida sem medo e sem culpa". Parece sonho, mas é o que defende a nutricionista. Para Sophie Deram, dietas só engordam a longo prazo
Foto: Divulgação
Sophie é francesa e brasileira e pesquisa
obesidade infantil, nutrigenômica, transtornos alimentares e
neurociência do comportamento.
Sophie Deram não é uma nutricionista convencional. Para começar,
ela é contra dietas. Para essa francesa e brasileira, doutora em
Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP, dietas restritivas só
estressam o corpo e fazem o cérebro alterar o metabolismo e o apetite,
fazendo você engordar ainda mais a longo prazo. Especialista em
obesidade infantil e transtornos alimentares, Sophie, que também é chefe
de cozinha, estuda neurociência e nutrigenômica - a ciência que mostra
como os alimentos “conversam” com nossos genes. Ela defende uma forma
libertadora de lidar com a comida: o “comer consciente”, que permite ter
saúde e peso estável tendo prazer à mesa e comendo de tudo - até mesmo
doces e fast food!
A senhora é uma nutricionista contra dietas?
Eu
sou muito contra dieta (risos). E quanto mais eu estudo, mais fico
contra. Uma das coisas que mais assusta e estressa o cérebro é fazer uma
dieta muito restritiva. O cérebro a percebe como um grande perigo e vai
desenvolver mecanismos de adaptação. Ele vai aumentar o seu apetite,
diminuir seu metabolismo e deixar você mais obcecado por alimento.
É por isso que tantos voltam a engordar?
A
curto prazo, a dieta vai funcionar. Só que o cérebro vai desenvolver
mecanismos de adaptação, vai ‘ligar’ os genes do apetite e do
armazenamento de gordura. A ciência mostra que 90% a 95% das pessoas que
fazem uma dieta muito restritiva voltam a engordar, não só tudo de
novo, mas ainda mais. Pelo menos 30% de quem faz dieta engorda mais do
que perdeu com ela. O interessante é que, depois de uma dieta, o apetite
de uma pessoa aumenta por até um ano após ela ter voltado a comer
normalmente. E o risco de desenvolver compulsão é até 18 vezes maior
depois de uma dieta restritiva. Os maiores transtornos alimentares (como
bulimia e anorexia) que a gente trata começaram com uma dieta.
Então, qual a solução?
Primeiro,
não enxergar o peso como a causa do problema, para não trabalhar só
sobre a consequência. É preciso entender porque você engordou. Pode ser
emocional, por fazer dieta, por comer de maneira não muito saudável,
pode ser um medicamento que você está tomando ou uma fase de vida – a
menopausa e pré-menopausa, por exemplo, são momentos muito sensíveis
para a mulher.
O que é o “terrorismo nutricional” que a senhora afirma que vivemos?
Hoje
estamos focando no alimento de um jeito muito simplificado: ou o
alimento é bom ou é ruim. Esse engorda e aquele emagrece. Não existe
isso. Nenhum alimento por si só vai fazer engordar ou emagrecer. Quando
você só foca nas calorias e nos alimentos, você esquece de escutar o seu
corpo. Você não responde mais à fome ou à saciedade. Você só responde
com terrorismo ao que você está comendo. Comer vira uma coisa
estressante. E uma culpa.
Dá para acabar com essa culpa?
Uma
das coisas que eu trabalho muito no consultório é recuperar a sensação
de fome e saciedade e o comer sem culpa. Nosso corpo é totalmente
habituado a todo tipo de alimento. Claro que algumas pessoas têm
problemas ou alergias, e isso tem que ser tratado. Mas colocar uma
população inteira sem açúcar, sem glúten ou sem lactose é uma loucura! O
terrorismo é esse: cada vez mais as pessoas não sabem o que comer.
Acham que controlando o que elas estão comendo vão emagrecer. Na
verdade, estão cada vez mais estressadas e com maior risco de ganho de
peso.
Mas há dietas restritivas famosas que cortam glúten ou proteína e dão certo. Também não são recomendadas?
Para
uma pessoa que tem doença celíaca, eu vou recomendar uma dieta sem
glúten. Mas para uma pessoa que está bem, só porque ela quer perder
peso, isso afeta muito a sua relação com os alimentos. Vira um inferno.
Tirar o glúten é uma coisa muito difícil, muito estressante. Claro que a
pessoa vai perder peso, e é por isso que está na moda. Só que,
infelizmente, isso só aumenta aquele terrorismo nutricional. Em geral,
cortar um grupo alimentar não é adequado. Somos onívoros, ou seja,
animais que comem de tudo. Quando você corta um grupo alimentar, você
assusta o seu corpo. Ele vai desenvolver adaptações que podem fazer você
engodar mais a longo prazo.
Por que é tão importante acabar com essa culpa ao comer?
Quando
você está com muita culpa, sofrendo muito terrorismo nutricional, você
pode engordar, porque está estressado, em desequilíbrio diante da
alimentação. Isso pode afetar o cérebro e “ligar” genes que vão fazer
você engordar mais. Mas é bom lembrar que tem obesos que comem superbem.
É bom não fazer discriminação. Pode ser um estresse na vida que aciona
um mecanismo de proteção. A gordura era uma proteção contra a falta de
alimentos e o nosso cérebro ainda pensa assim. Se você estressa muito o
seu corpo, se fica sem comer, se corta carboidrato, ele reage aumentando
a produção de gordura. Quando você está comendo com prazer, sem culpa,
você come menos porque vai ficar satisfeito e não engole a comida. E
também vai ter uma digestão diferente do que se comer com rapidez, com
culpa, com estresse.
A senhora é contra os produtos light e diet?
Não
sou contra. O que eu acho importante é mostrar que eles não são
necessariamente interessantes para emagrecer. Para fazer produtos light e
diet, a indústria fez uma troca. Tiraram parte da gordura, o que deixa
ele sem gosto, e colocaram carboidratos. Açúcar, amido modificado,
xarope de açúcar, todos esses carboidratos, dão bastante prazer no
cérebro. A gordura tem 9 calorias por grama, mas o açúcar só 4. Então, o
produto fica com menos calorias, mas não necessariamente mais
interessante do ponto de vista da saciedade. E também pode ter um efeito
diferente no metabolismo.
Então seria melhor comer algo que você goste em porções menores?
Na
dúvida, o é melhor pegar o alimento mais ‘in natura’ possível. Não
estou dizendo orgânico, estou dizendo mais natural. Em vez de comer o
iogurte light ou diet de morando, por exemplo, a opção que eu acho mais
saudável seria o iogurte natural junto com o morango e um pouquinho de
açúcar. É um alimento mais verdadeiro.
Mas como, então, emagrecer?
Primeiro,
é preciso ter excesso de peso e nem todo mundo tem. Pessoas que estão
com peso saudável e que querem emagrecer mais vão assustar o corpo. Essa
preocupação de emagrecer é muito exagerada hoje. As pessoas estão muito
focadas nisso. É “bom dia, você emagreceu” ou “você engordou”. Antes se
falava do tempo! Uma pena. Mas uma pessoa que tem sobrepeso precisa
saber que não há uma solução só. As dietas hoje dão a mesma solução para
todo mundo. Isso não dá certo. Cada um tem um metabolismo, uma
história, uma razão diferente para o sobrepeso. Mas uma dica
interessante é essa: comer mais alimentos verdadeiros.
Ou seja, menos industrializado.
Isso,
menos industrializados. E não estou dizendo que sou contra alimentos
industrializados. Sou engenheira agrônoma, trabalhei em indústria, e
acho que eles ajudam muito no dia a dia. Mas, quando puder, cozinhe,
prepare o prato em casa, coma alimentos que vêm da natureza e tente
evitar essa preocupação de dieta. Isso está fazendo com que ninguém coma
junto. Sei de pessoas que levam marmita para eventos sociais. A gente
está cada vez mais com esse terrorismo da nutrição. Se você volta a
comer alimentos verdadeiros, para os quais a gente foi adaptado, você
não deveria ter essa preocupação de calorias, de engordar. O que você
deveria ter é uma consciência maior de como está se sentindo. Estou com
fome? Vou comer. Estou sem fome? Vou parar de comer! Alguém que está
respondendo bem a essas perguntas chega a um peso saudável. É o que em
inglês se chama “mindful eating”, o comer consciente. É um bom jeito de
emagrecer de maneira suave e para a vida inteira.
O comportamento alimentar é tão importante quanto o que se come?
O
“mindful eating” é totalmente isso. Pesquisas com crianças mostram que
se você cuidar mais do ambiente, sem falar do que ela está comendo, ela
vai ter menos risco de engordar. Não é só o que você come. É também como
você está comendo. Ter um comportamento adequado à fome é comer de
maneira consciente. E se, ainda, você consegue comer com prazer e sem
culpa, você será supersaudável. E comer com prazer não é comer com gula.
É diferente. Não é liberar tudo. É comer devagar, o alimento que você
gosta, saboreando e sem estresse.
Comer fora é mais difícil...
Na
rua, a tentação é grande. Então também temos que comer devagar para
perceber quando estamos satisfeitos. E quando isso acontecer antes do
fim do prato, não precisa comer a porção inteira. Escute o corpo. Não é
só porque está pagando um preço fixo, numa churrascaria, que você tem
que se entupir de comida. Aproveite o momento com os amigos, converse,
sinta o alimento. Não existe nenhum alimento ruim. O que existe são
alimentos mais interessantes do que outros.
Hoje, muita gente se diz viciada em doces e fast food. Como elas podem comer de forma mais saudável?
Primeiro,
se conscientizar de que esse vício é real. Esses alimentos focam no
nosso cérebro e podem viciar mesmo. Mas é possível mudar. Não fazendo
dieta restritiva. O que eu aconselho é incluir, cada vez mais, alimentos
verdadeiros. Eu nunca retiro alimentos de ninguém porque isso é muito
frustrante. O que trabalho é uma atitude positiva. Pode comer de tudo,
mas inclua mais legumes, mais arroz, mais feijão. Tome mais água, evite o
excesso de bebidas doces, tanto refrigerantes quanto sucos. E aí a
pessoa, sozinha, consegue se livrar desse vício. Tenho pacientes
adolescentes que saíram da obesidade sem deixar de ir ao Mc Donald’s com
os amigos. Isso faz parte da vida do adolescente. É um erro tirar isso
dele. Mas quando você inclui os alimentos verdadeiros, automaticamente,
você vai comer menos dos outros.
Foto: Divulgação
Sophie é francesa e brasileira e pesquisa
obesidade infantil, nutrigenômica, transtornos alimentares e
neurociência do comportamento.
A senhora é uma nutricionista contra dietas?
Eu sou muito contra dieta (risos). E quanto mais eu estudo, mais fico contra. Uma das coisas que mais assusta e estressa o cérebro é fazer uma dieta muito restritiva. O cérebro a percebe como um grande perigo e vai desenvolver mecanismos de adaptação. Ele vai aumentar o seu apetite, diminuir seu metabolismo e deixar você mais obcecado por alimento.
É por isso que tantos voltam a engordar?
A curto prazo, a dieta vai funcionar. Só que o cérebro vai desenvolver mecanismos de adaptação, vai ‘ligar’ os genes do apetite e do armazenamento de gordura. A ciência mostra que 90% a 95% das pessoas que fazem uma dieta muito restritiva voltam a engordar, não só tudo de novo, mas ainda mais. Pelo menos 30% de quem faz dieta engorda mais do que perdeu com ela. O interessante é que, depois de uma dieta, o apetite de uma pessoa aumenta por até um ano após ela ter voltado a comer normalmente. E o risco de desenvolver compulsão é até 18 vezes maior depois de uma dieta restritiva. Os maiores transtornos alimentares (como bulimia e anorexia) que a gente trata começaram com uma dieta.
Então, qual a solução?
Primeiro, não enxergar o peso como a causa do problema, para não trabalhar só sobre a consequência. É preciso entender porque você engordou. Pode ser emocional, por fazer dieta, por comer de maneira não muito saudável, pode ser um medicamento que você está tomando ou uma fase de vida – a menopausa e pré-menopausa, por exemplo, são momentos muito sensíveis para a mulher.
O que é o “terrorismo nutricional” que a senhora afirma que vivemos?
Hoje estamos focando no alimento de um jeito muito simplificado: ou o alimento é bom ou é ruim. Esse engorda e aquele emagrece. Não existe isso. Nenhum alimento por si só vai fazer engordar ou emagrecer. Quando você só foca nas calorias e nos alimentos, você esquece de escutar o seu corpo. Você não responde mais à fome ou à saciedade. Você só responde com terrorismo ao que você está comendo. Comer vira uma coisa estressante. E uma culpa.
Dá para acabar com essa culpa?
Uma das coisas que eu trabalho muito no consultório é recuperar a sensação de fome e saciedade e o comer sem culpa. Nosso corpo é totalmente habituado a todo tipo de alimento. Claro que algumas pessoas têm problemas ou alergias, e isso tem que ser tratado. Mas colocar uma população inteira sem açúcar, sem glúten ou sem lactose é uma loucura! O terrorismo é esse: cada vez mais as pessoas não sabem o que comer. Acham que controlando o que elas estão comendo vão emagrecer. Na verdade, estão cada vez mais estressadas e com maior risco de ganho de peso.
Mas há dietas restritivas famosas que cortam glúten ou proteína e dão certo. Também não são recomendadas?
Para uma pessoa que tem doença celíaca, eu vou recomendar uma dieta sem glúten. Mas para uma pessoa que está bem, só porque ela quer perder peso, isso afeta muito a sua relação com os alimentos. Vira um inferno. Tirar o glúten é uma coisa muito difícil, muito estressante. Claro que a pessoa vai perder peso, e é por isso que está na moda. Só que, infelizmente, isso só aumenta aquele terrorismo nutricional. Em geral, cortar um grupo alimentar não é adequado. Somos onívoros, ou seja, animais que comem de tudo. Quando você corta um grupo alimentar, você assusta o seu corpo. Ele vai desenvolver adaptações que podem fazer você engodar mais a longo prazo.
Por que é tão importante acabar com essa culpa ao comer?
Quando você está com muita culpa, sofrendo muito terrorismo nutricional, você pode engordar, porque está estressado, em desequilíbrio diante da alimentação. Isso pode afetar o cérebro e “ligar” genes que vão fazer você engordar mais. Mas é bom lembrar que tem obesos que comem superbem. É bom não fazer discriminação. Pode ser um estresse na vida que aciona um mecanismo de proteção. A gordura era uma proteção contra a falta de alimentos e o nosso cérebro ainda pensa assim. Se você estressa muito o seu corpo, se fica sem comer, se corta carboidrato, ele reage aumentando a produção de gordura. Quando você está comendo com prazer, sem culpa, você come menos porque vai ficar satisfeito e não engole a comida. E também vai ter uma digestão diferente do que se comer com rapidez, com culpa, com estresse.
A senhora é contra os produtos light e diet?
Não sou contra. O que eu acho importante é mostrar que eles não são necessariamente interessantes para emagrecer. Para fazer produtos light e diet, a indústria fez uma troca. Tiraram parte da gordura, o que deixa ele sem gosto, e colocaram carboidratos. Açúcar, amido modificado, xarope de açúcar, todos esses carboidratos, dão bastante prazer no cérebro. A gordura tem 9 calorias por grama, mas o açúcar só 4. Então, o produto fica com menos calorias, mas não necessariamente mais interessante do ponto de vista da saciedade. E também pode ter um efeito diferente no metabolismo.
Então seria melhor comer algo que você goste em porções menores?
Na dúvida, o é melhor pegar o alimento mais ‘in natura’ possível. Não estou dizendo orgânico, estou dizendo mais natural. Em vez de comer o iogurte light ou diet de morando, por exemplo, a opção que eu acho mais saudável seria o iogurte natural junto com o morango e um pouquinho de açúcar. É um alimento mais verdadeiro.
Mas como, então, emagrecer?
Primeiro, é preciso ter excesso de peso e nem todo mundo tem. Pessoas que estão com peso saudável e que querem emagrecer mais vão assustar o corpo. Essa preocupação de emagrecer é muito exagerada hoje. As pessoas estão muito focadas nisso. É “bom dia, você emagreceu” ou “você engordou”. Antes se falava do tempo! Uma pena. Mas uma pessoa que tem sobrepeso precisa saber que não há uma solução só. As dietas hoje dão a mesma solução para todo mundo. Isso não dá certo. Cada um tem um metabolismo, uma história, uma razão diferente para o sobrepeso. Mas uma dica interessante é essa: comer mais alimentos verdadeiros.
Ou seja, menos industrializado.
Isso, menos industrializados. E não estou dizendo que sou contra alimentos industrializados. Sou engenheira agrônoma, trabalhei em indústria, e acho que eles ajudam muito no dia a dia. Mas, quando puder, cozinhe, prepare o prato em casa, coma alimentos que vêm da natureza e tente evitar essa preocupação de dieta. Isso está fazendo com que ninguém coma junto. Sei de pessoas que levam marmita para eventos sociais. A gente está cada vez mais com esse terrorismo da nutrição. Se você volta a comer alimentos verdadeiros, para os quais a gente foi adaptado, você não deveria ter essa preocupação de calorias, de engordar. O que você deveria ter é uma consciência maior de como está se sentindo. Estou com fome? Vou comer. Estou sem fome? Vou parar de comer! Alguém que está respondendo bem a essas perguntas chega a um peso saudável. É o que em inglês se chama “mindful eating”, o comer consciente. É um bom jeito de emagrecer de maneira suave e para a vida inteira.
O comportamento alimentar é tão importante quanto o que se come?
O “mindful eating” é totalmente isso. Pesquisas com crianças mostram que se você cuidar mais do ambiente, sem falar do que ela está comendo, ela vai ter menos risco de engordar. Não é só o que você come. É também como você está comendo. Ter um comportamento adequado à fome é comer de maneira consciente. E se, ainda, você consegue comer com prazer e sem culpa, você será supersaudável. E comer com prazer não é comer com gula. É diferente. Não é liberar tudo. É comer devagar, o alimento que você gosta, saboreando e sem estresse.
Comer fora é mais difícil...
Na rua, a tentação é grande. Então também temos que comer devagar para perceber quando estamos satisfeitos. E quando isso acontecer antes do fim do prato, não precisa comer a porção inteira. Escute o corpo. Não é só porque está pagando um preço fixo, numa churrascaria, que você tem que se entupir de comida. Aproveite o momento com os amigos, converse, sinta o alimento. Não existe nenhum alimento ruim. O que existe são alimentos mais interessantes do que outros.
Hoje, muita gente se diz viciada em doces e fast food. Como elas podem comer de forma mais saudável?
Primeiro, se conscientizar de que esse vício é real. Esses alimentos focam no nosso cérebro e podem viciar mesmo. Mas é possível mudar. Não fazendo dieta restritiva. O que eu aconselho é incluir, cada vez mais, alimentos verdadeiros. Eu nunca retiro alimentos de ninguém porque isso é muito frustrante. O que trabalho é uma atitude positiva. Pode comer de tudo, mas inclua mais legumes, mais arroz, mais feijão. Tome mais água, evite o excesso de bebidas doces, tanto refrigerantes quanto sucos. E aí a pessoa, sozinha, consegue se livrar desse vício. Tenho pacientes adolescentes que saíram da obesidade sem deixar de ir ao Mc Donald’s com os amigos. Isso faz parte da vida do adolescente. É um erro tirar isso dele. Mas quando você inclui os alimentos verdadeiros, automaticamente, você vai comer menos dos outros.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Quer emagrecer? Coma doces no café da manhã
"Tem gente que se esforça horrores para emagrecer: passa a comprar tudo na versão light, deixa de comer doces. Aí sofre um monte com as restrições. O pior é quando o resultado não vem… Mas, fiquem vocês sabendo, esse pessoal está fazendo tudo errado. Para quem quer mesmo emagrecer, a ciência dá uma dica deliciosa: coma doces no café da manhã.
Uma equipe de médicos israelenses, da Universidade de Tel Aviv, separou 193 pacientes obesos em dois grupos: um teria de comer um café da manhã moderado, com 300 calorias, enquanto o outro poderia consumir o dobro de calorias – com direto a uma sobremesa. Mas, no fim do dia, todos comeriam a mesma quantidade de calorias.
Oito meses depois do início da dieta, cada participante já tinha perdido 15 quilos. Mas, nos outro oito meses seguintes, o grupo que comia doce pela manhã se deu melhor: eles PERDERAM mais 6,8 quilos, enquanto os outros GANHARAM 10 quilos. Ou seja, ao final do regime, quem comeu uma sobremesa logo cedo conseguiu perder mais de 20 quilos. Já aqueles que abandonaram os doces emagreceram 5 míseros quilos.
“Os participantes da dieta com pouco carboidrato tiveram se sentiam menos satisfeitos, como se ainda estivessem com fome”, conta a pesquisadora Daniela, Jakubowicz. Insatisfeitos, esse pessoal aproveitava para assaltar a geladeira e comer guloseimas fora de hora. Já os outros saciavam a vontade de doce e não burlavam a dieta – e o melhor horário para exagerar nas gordices é mesmo de manhã, quando o metabolismo trabalha mais rápido.
Boa notícia, né? Divirta-se.
Crédito da foto: flickr.com/lacapsula"
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/quer-emagrecer-coma-doces-no-cafe-da-manha/
Receita Paleo Low Carb
Inglês guarda placenta após esposa dar à luz e a come
Será que pode virar tendência na culinária Paleo / Low carb? Bem, Nick Baines parece ter inaugurado um estilo gastronômico bem peculiar - e, provavelmente, nauseante para muitos. O jornalista inglês do "Guardian" guardou a placenta da esposa após ela dar à luz. Depois, pôs o material na frigideira, fritou a placenta e fez dela recheio para um taco mexicano.Além do taco, Nick usou parte da placenta crua para bater um milk shake, com banana e água de coco.
"O shake fez com que em me lembrasse do cheiro da sala de parto(...) Mas a placenta no taco ficou muito boa", afirmou o jornalista, que relatou a exótica experiência no site do "Guardian".
Reprodução/'The Guardian'
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Pesquisa sobre o mito da vantagem metabólica em dietas baixas em carboidratos (low carb)
Esta pesquisa seu médico dietista low carb não toca no assunto.
Feita pelo Dr Sears em 2006 onde mostra que dietas cetogênicas não possuem nenhum tipo de vantagem metabólica.
Alguns pontos da pesquisa:
Dietas baixas em carboidratos podem promover maior perda de peso que dietas convencionais baixas em gordura.
Dietas cetogênicas estão associadas com diversos efeitos metabólicos e emocionais.
Um participante desenvolveu arritmia cardíaca durante a primeira semana na dieta cetogênica e teve que sair do estudo.
No final das 6 semanas de estudo, a perda de peso não diferenciou significamente entre o grupo cetogênico e o não cetogênico.
Dietas que restringem carboidratos estão associadas com fadiga e vigor reduzido em resposta a exercícios, significamente mais que dietas ricas em carboidratos.
Paciente devem saber que não há nenhuma vantagem metabólica aparente associada com cetose durante a dieta.
Interessante, não?
Dietas cetogênicas podem fazer você emagrecer, porém a custas de sua saúde. Opte sempre por uma dieta rica em carboidratos e baixa em gorduras.
Feita pelo Dr Sears em 2006 onde mostra que dietas cetogênicas não possuem nenhum tipo de vantagem metabólica.
Alguns pontos da pesquisa:
Dietas baixas em carboidratos podem promover maior perda de peso que dietas convencionais baixas em gordura.
Dietas cetogênicas estão associadas com diversos efeitos metabólicos e emocionais.
Um participante desenvolveu arritmia cardíaca durante a primeira semana na dieta cetogênica e teve que sair do estudo.
No final das 6 semanas de estudo, a perda de peso não diferenciou significamente entre o grupo cetogênico e o não cetogênico.
Dietas que restringem carboidratos estão associadas com fadiga e vigor reduzido em resposta a exercícios, significamente mais que dietas ricas em carboidratos.
Paciente devem saber que não há nenhuma vantagem metabólica aparente associada com cetose durante a dieta.
Interessante, não?
Dietas cetogênicas podem fazer você emagrecer, porém a custas de sua saúde. Opte sempre por uma dieta rica em carboidratos e baixa em gorduras.
domingo, 4 de maio de 2014
Dr Atkins desbancado por Dr Dean Ornish
Debate realizado em Fevereiro de 2000, com médicos autores de livros sobre dietas:
1. Dr Robert Atkins (Atkins diet).
2. Dr Berry Sears (Zone diet).
3. Dr Morris Bethea (Sugar-Busters diet).
4. Dr Keith-Thomas Ayoob (Representative from the American Dietetic Association).
5. Dr Denise Bruner (Representative from the American Society of Bariatric Physicians).
6. Dr John McDougall (McDougall diet).
7. Dr Dean Ornish (Ornish diet).
Fica claro que dietas ricas em proteína como Atkins, Paleo e outras vertentes são danosas a sua saúde, faltam respaldo científico e são responsáveis pelo entupimento de arterias e outros problemas de saúde.
1. Dr Robert Atkins (Atkins diet).
2. Dr Berry Sears (Zone diet).
3. Dr Morris Bethea (Sugar-Busters diet).
4. Dr Keith-Thomas Ayoob (Representative from the American Dietetic Association).
5. Dr Denise Bruner (Representative from the American Society of Bariatric Physicians).
6. Dr John McDougall (McDougall diet).
7. Dr Dean Ornish (Ornish diet).
Fica claro que dietas ricas em proteína como Atkins, Paleo e outras vertentes são danosas a sua saúde, faltam respaldo científico e são responsáveis pelo entupimento de arterias e outros problemas de saúde.
sábado, 12 de abril de 2014
Australiana desbanca teoria de que carboidratos causam obesidade
Guru da dieta diz comer até 51 bananas por dia!
Foto: Divulgação/Freelee the Banana Girl
Freelee (foto acima) se tornou uma espécie de guru da dieta no YouTube. Ganhou o apelido de Banana Girl (Garota da Banana)
por causa da forma física com baixíssimo nível de gordura e da dieta
que ela defende. A australiana chega a comer nada menos que 51 bananas em apenas um dia! E a dieta pode assustar os mais conservadores. Freelee ingere entre 2.000 e 5.000 calorias diariamente. A estratégia é monótona: ela consome em um dia grande quantidade da mesma fruta: dois abacaxis inteiros ou cinco mangas, dois litros de suco de laranja natural, 1,4 quilo de damasco e, obviamente, as bananas! Isto até 16h.
Para complementar o dia, Freelee come uma refeição: novamente, um único ingrediente em larga escala - como 3,5 quilos de batata assada no forno.
Foto: Divulgação/Freelee the Banana Girl
"Você não tem que comer tantas bananas. Estou só tentando mostrar a você que tem que comer bastante para ficar magra", diz ela em um tutorial bem popular no YouTube.
A australiana disse que, desde que começou a dieta, perdeu 18 quilos e a silhueta fofinha.
A australiana disse que, desde que começou a dieta, perdeu 18 quilos e a silhueta fofinha.
quarta-feira, 5 de março de 2014
Dieta rica em proteína pode encurtar a vida, diz estudo
Muito interessante a matéria que saiu hoje, constatando os perigos das dietas ideológicas modernas conhecidas como Paleo/Primal.
Aproveito para então lançar uma nova campanha do movimento Sustância Diet:
Mais farinha e menos carne!
Uma dieta rica em proteína animal – ou seja, com muita ingestão de
carne, ovos, leite e queijo – pode encurtar a vida de uma pessoa e ser
tão prejudicial à saúde quanto fumar, concluíram pesquisadores da
Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
De acordo com esse estudo, o risco de mortalidade é maior em pessoas de
até 65 anos.
A pesquisa se baseou nos dados de 6.831 adultos que haviam participado de um estudo nacional de saúde nos Estados Unidos. Os autores analisaram a relação entre hábitos alimentares e risco de morte entre os voluntários. As conclusões foram publicadas nesta terça-feira no periódico Cell Metabolism.
Leia também:
A receita da longevidade: sete atitudes para viver mais e melhor
Segundo os resultados, os participantes na faixa dos 50 anos que consumiam muita proteína (mais de 20% das calorias totais ingeridas no dia) tiveram um risco quatro vezes maior de morrer por câncer ou diabetes e o dobro de chance de morte por qualquer outra causa em um período de 18 anos em comparação com quem ingeria menos proteína.
No entanto, os pesquisadores perceberam que esses efeitos nocivos podem ser reduzidos – e até eliminados – quando a proteína consumida na dieta vinha principalmente de fontes vegetais, como do feijão e de leguminosas.
Diferença de idade — Os pesquisadores ainda descobriram que os efeitos da alta ingestão de proteína são inversos em pessoas com mais de 65 anos. De acordo com o estudo, quem come muita proteína nessa faixa etária pode reduzir em 28% o risco de morte por qualquer causa e em 60% o risco de morte por câncer em um período de 18 anos.
O estudo intensifica o debate em torno de dietas famosas que recomendam a ingestão de muita proteína e pouco carboidrato, mostrando que esse tipo de alimentação pode ter graves consequências à saúde a longo prazo.
Leia também:
Dieta rica em proteína animal aumenta risco de diabetes
Dieta rica em proteína e com restrição a carboidratos prejudica saúde cardíaca da mulher
Consumo ideal — Valter Longo, diretor do Instituto da Longevidade da Universidade do Sul da Califórnia, disse ao jornal britânico The Guardian que uma pessoa deve consumir até 800 miligramas de proteína para cada quilo de seu peso corporal. Ou seja, quem pesa 60 quilos deve ingerir, no máximo, 48 gramas de proteína por dia, o equivalente a um pedaço de frango. Segundo ele, a proteína deve representar entre 9% e 10% das calorias totais ingeridas num dia, e o ideal é que a maior parte seja de origem vegetal.
Como a pesquisa é observacional – ou seja, baseada em estatísticas, sem comprovar de que forma a proteína afeta o organismo – é preciso cautela na hora de interpretar os resultados. Outros estudos mais aprofundados, com pesquisas clínicas, ainda precisam ser feitos para comprovar essas conclusões.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dieta-rica-em-proteina-pode-encurtar-a-vida-diz-estudo
Aproveito para então lançar uma nova campanha do movimento Sustância Diet:
Mais farinha e menos carne!
Dieta rica em proteína pode encurtar a vida, diz estudo
Segundo pesquisa, pessoas abaixo de 65 anos que consomem muita proteína têm maior risco de mortalidade por câncer e diabetes
Proteína animal pode elevar risco de morte em pessoas com menos de 65 anos
(Thinkstock)
A pesquisa se baseou nos dados de 6.831 adultos que haviam participado de um estudo nacional de saúde nos Estados Unidos. Os autores analisaram a relação entre hábitos alimentares e risco de morte entre os voluntários. As conclusões foram publicadas nesta terça-feira no periódico Cell Metabolism.
Leia também:
A receita da longevidade: sete atitudes para viver mais e melhor
Segundo os resultados, os participantes na faixa dos 50 anos que consumiam muita proteína (mais de 20% das calorias totais ingeridas no dia) tiveram um risco quatro vezes maior de morrer por câncer ou diabetes e o dobro de chance de morte por qualquer outra causa em um período de 18 anos em comparação com quem ingeria menos proteína.
No entanto, os pesquisadores perceberam que esses efeitos nocivos podem ser reduzidos – e até eliminados – quando a proteína consumida na dieta vinha principalmente de fontes vegetais, como do feijão e de leguminosas.
Diferença de idade — Os pesquisadores ainda descobriram que os efeitos da alta ingestão de proteína são inversos em pessoas com mais de 65 anos. De acordo com o estudo, quem come muita proteína nessa faixa etária pode reduzir em 28% o risco de morte por qualquer causa e em 60% o risco de morte por câncer em um período de 18 anos.
O estudo intensifica o debate em torno de dietas famosas que recomendam a ingestão de muita proteína e pouco carboidrato, mostrando que esse tipo de alimentação pode ter graves consequências à saúde a longo prazo.
Leia também:
Dieta rica em proteína animal aumenta risco de diabetes
Dieta rica em proteína e com restrição a carboidratos prejudica saúde cardíaca da mulher
Consumo ideal — Valter Longo, diretor do Instituto da Longevidade da Universidade do Sul da Califórnia, disse ao jornal britânico The Guardian que uma pessoa deve consumir até 800 miligramas de proteína para cada quilo de seu peso corporal. Ou seja, quem pesa 60 quilos deve ingerir, no máximo, 48 gramas de proteína por dia, o equivalente a um pedaço de frango. Segundo ele, a proteína deve representar entre 9% e 10% das calorias totais ingeridas num dia, e o ideal é que a maior parte seja de origem vegetal.
Como a pesquisa é observacional – ou seja, baseada em estatísticas, sem comprovar de que forma a proteína afeta o organismo – é preciso cautela na hora de interpretar os resultados. Outros estudos mais aprofundados, com pesquisas clínicas, ainda precisam ser feitos para comprovar essas conclusões.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dieta-rica-em-proteina-pode-encurtar-a-vida-diz-estudo
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Gêmeos fazem experiência dietista por um mês - Gordura versus Açúcar
Gordura Vs Açúcar - Qual é o pior?
Irmãos gêmeos decidem fazer uma experiência radical dietista por um mês para saber qual o pior, gordura ou açúcar. O resultado do experimento foi que o irmão que fez a dieta baseada em gordura estava queimando músculos como energia e no final foi quem mais perdeu massa magra, como também estava quase pré-diabético no final da experiência, além de apresentar problemas de memória e falta de energia para se exercitar.
E você ainda acredita que low carb é vantagem ???
Link da matéria:
http://www.dailymail.co.uk/health/article-2546975/One-twin-gave-sugar-gave-fat-Their-experiment-change-YOUR-life.html
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Café Paleo, A fonte de energia dos paleolíticos
A receita original do café feito pelos membros da seita Paleo / Primal
Atenção: Não tente isso em casa. Risco de morte instantânea por infarto !
Atenção: Não tente isso em casa. Risco de morte instantânea por infarto !
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Estudo de Caso: Morte do Metabolismo por Longo periodo de Dieta Restritiva
Sim, o crudivorismo irá detonar seu metabolismo! Assim como dietas muito baixas em carboidratos!
Retirado de um grupo de dieta crua no facebook
Alguns sintomas que podem dizer que você está com metabolismo lento por fazer dieta radical:
apatia, perda de cabelo, compulsão alimentar, mãos e pés gelados, perda de apetite sexual, mal humor, insônia, e o mais importante: baixa temperatura corporal.
Meça sua temperatura corporal!
Uma mudança de apenas 1 grau é suficiente para o corpo conservar
centenas de calorias por um período de 24 horas. Uma pessoa com o
metabolismo saudável deve ter no mínimo 37 graus ao longo do dia, dietistas de
longo prazo chegam a ter temperaturas tão baixas quanto 34, 33 graus!
O animal com o menor estado metabólico em todo o reino animal é o bicho preguiça, a temperatura corporal destes animais fica sempre muito próxima da temperatura ambiente, variando entre 27º e 34,5ºC.Quando faz frio, as preguiças entram em estado de letargia (apatia, entorpecimento).
Não é a toa que membros da seita low carb são contra exercícios físicos! É impossível ter vontade de se exercitar com um metabolismo lento igual de um bicho preguiça, a não é claro consumindo estimulantes como a cafeína!
Se você sofre com um metabolismo lento devido a morte do metabolismo por seguir dieta restritiva por longo prazo (MDMPSDRPLP) não se desespere. Uma boa técnica para reverter tal situação seria a técnica de repousar e realimentar-se, onde a pessoa passa ao menos uma semana consumindo um superávit calórico com quantidades adequadas de carboidratos, gordura e proteína para poder acelerar o metabolismo. Lembre-se: seu metabolismo não morreu de um dia para o outro, portanto a recuperação também levará tempo.
Dr Gomes é pioneiro na recuperação metabólica em dietistas de longo prazo no Brasil, tendo ajudado na recuperação de importantes líderes de seitas dietistas ideológicas como LowCarb e Crudivorismo, sendo também sua participação essencial para recuperação da ortorexia.
domingo, 19 de janeiro de 2014
Caso de sucesso Sustância Diet / Recuperação Metabólica
Olá pessoal,
Hoje deixo para vocês um caso de sucesso de recuperação metabólica através da Sustância Diet, de um casal do exterior.
Se você se vê cada vez mais com compulsão alimentar, falta de apetite, não consegue dormir adequadamente, baixo apetite sexual, mãos e pés gelados, baixo rendimento atlético, mal humor, se vê cada vez mais membro de uma seita dietista ideológica tendo uma experiência ortoréxica, devido a um longo período de dieta restritiva, talvez você se beneficie com a sustância diet.
Deixo a transcrição na íntegra, infelizmente em inglês:
"
Hoje deixo para vocês um caso de sucesso de recuperação metabólica através da Sustância Diet, de um casal do exterior.
Se você se vê cada vez mais com compulsão alimentar, falta de apetite, não consegue dormir adequadamente, baixo apetite sexual, mãos e pés gelados, baixo rendimento atlético, mal humor, se vê cada vez mais membro de uma seita dietista ideológica tendo uma experiência ortoréxica, devido a um longo período de dieta restritiva, talvez você se beneficie com a sustância diet.
Deixo a transcrição na íntegra, infelizmente em inglês:
"
HOW THE SUPER HEALTHY, LOW CARB/SUGAR- PALEO DIET RUINED OUR HEALTH AND SANITY.
If you are doing awesome on it, great!
Peeps
if you are following paleo, LCHF, primal or some other way of eating
and it’s working for you and you feel amazing, that is super fantastic,
I’m honestly very happy for you. This post isn’t for you.. or maybe it
is so you know what to watch out for, I simply implore you to listen to
and love your body and change shit up if you need to. If all is going
well, fantastic!! Much health and happiness to you. This is my story and
my partners so you don’t have to relate to it in any way, shape or form
J if you’re going to be a nasty, uppity cunt about it, please keep it
to yourself. I’m 3 days overdue pregnant and I don’t give a fuck about
your precious ego or how I didn’t do it right or how you have the
answers and are better than everyone. Seriously. Suck a fuck! Read with
an open mind or go along on your merry way.
Pre Paleo
When
I met Dan he was fit, robust and literally NEVER, EVER got sick. We
enjoyed watching tv series (Game of Thrones, True Blood, The Walking
Dead) together whilst eating mix bag lollies and we LOVED to eat out. We
didn’t worry about what we ate. Dan subsisted on mainly cereal, subway,
Boost smoothies, omelettes and some vegetables and meat now and then; I
remember he would eat like four bowls of cereal in the morning- so a
pretty high carb diet, our favourite cuisine was Japanese, especially
the sticky rice and the green tea ice cream for dessert. We had
shitloads of sex. I’m talking 5 times a day. Fucking good times,
literally.
Getting sick- start of diet obsessions
I
had battled candida in the past but when I met him I was doing pretty
well as I had been on a long course of daily Diflucan and that seemed to
sort that out for a while, unfortunately it appeared to really mess
with my immune system and I began getting vomiting bugs all the time and
contracted some nasty viruses such as Eppstein Barr and Adeno virus. I
was very, very sick, got down to 38kg, hospitalised multiple times,
could not take care of myself at all, he basically had to nurse me full
time at my mums house. I began obsessively researching as the
antidepressants and sleeping peels and diagnosis of it’s all in my head
from all the Drs, specialists and the hospital basically just giving me a
drip and vomiting suppressants and sending me on my way wasn’t a great
deal of help.
So
I became obsessed with the candida diet, did that for a few months but
in the end found that whole grains and loads of vegetables definitely
was not my cup of tea- I was fucking starving and couldn’t stick to it
at all, the food tasted so bland and shitty to me. I started seeing all
sorts of holistic practitioners. I got ‘diagnosed’ with everything under
the sun. Apparently I was intolerant to just about every
food/chemical/substance on earth. I tried the failsafe diet. Fuck that
was good times. Really. I loved eating a diet made up of 10 foods, when I
ate anything not failsafe I’d have a huge reaction. One time I ate
something with tomato and eggplant. My tongue swelled up in my mouth to
four times its size and I could barely fucking breathe, my lips were raw
red and I thought I was going to die. Took some antihistamines and that
calmed that down but wtf, I used to be able to eat those foods without
that kind of shit happening. I mean I am anaphylactic allergic to
peanuts and cashews but not to a fucking tomato and some eggplant.
Jesus. So ditched the failsafe mental asylum and continued to plough my
way through a fuckload of research. Thus my introduction to the Weston A
Price Foundation and then to stuff like the GAPS and Body Ecology Diets
and Paleo in general. This way of eating was far better, Dan loved it
too. Fuck I felt like I was the smartest little shit around. Eating like
our ancestors, never entering the big two supermarkets. If I did I
would stare in disgust at what other people were buying/feeding their
kids and how fat, sick and depressed everyone looked. What an uppity
wanker- seriously.
Learning lots of amazing things
I
am actually very grateful for a lot of the amazing knowledge I gained
in my hours, upon hours upon hours of reading books, blogs, studies,
research etc. I think supporting grass fed, organic, locally sourced
animal products is extremely important over supporting grain fed,
factory farmed fucked up shit from the supermarket. I am all for
organic, seasonal/local and eating real food. I am all for avoiding
PUFAs as much as possible as I actually think they alone are the most
damaging part of the modern human diet (margarine, vegetable/seed oils
etc, some nasty ass and seriously damaging/inflammatory shit). I don’t
want to ingest aspartame or a huge clusterfuck of additives,
preservatives, colours and e numbers. But things started to go pretty
darn sour 12 months down the track of our perfect, superior, ancestral,
grain free, sugar free, low carb, paleo, real food, egomaniac, better
than everyone diet. Interestingly the more symptoms we got the lower
carb, lower sugar we tried to go.. this is what started happening. I’ll
start with Dan and then run through my symptoms.
Dan’s body starts falling apart
Dan
was the most chilled dude I have ever met when I met him, nothing could
fire him up, he was very even tempered and just went with the flow
pretty much all the time. He smiled a lot and was happy doing just about
anything, even cleaning makes that boy happy, seriously. Like I said he
never got sick, literally never in his life even had a common cold and
he had boundless energy, we used to walk 8ks a day min and he was a
runner and into loads of sport. Plus don’t forget the sex :P but he
started to lose his health, he got dandruff all the time and weird
rashes on his body, he became snappy so much more easily and really
fatigued, in more recent times he started to get horrible digestive
upset, I won’t embarrass him too much with the finer details but it
wasn’t pleasant, he also started vomiting a lot which was truly bizarre
and developed sinus issues, poor sleep and his muscles literally started
wasting off his body- no matter how much pasture raised bacon, eggs,
organic grass fed meats, super healthy fats and vegetables he consumed
in a day. He became scared of carbs and even fruit and stopped eating
his beloved bananas even.. he wouldn’t even touch sweet potato, we were
so obsessed it was mental. He started lying around watching cricket all
day, not having the energy for anything much at all. He was super moody
and his zest for life had all but disappeared. He couldn’t exercise
anymore, if he did he would get sick again. Weird stuff started
happening to his teeth and he was getting kind of stinky, he’d never had
a bad smell problem before haha (sorry babe). He decided that our water
filter must not be clean enough and that’s why he was sick all the time
and kept cleaning the water filter, even though Dom was drinking from
it and he was totally fine- good thing Dom was still getting carbs from
all the other places he went huh? I can only imagine if we had him 24/7
and he didn’t get any carbs or sugar- fucking bad times for his growth
and health that would have been. Dan would say he must have got sick
from cleaning the bathroom or not washing his hands after doing the
dishes or something, he was freaking out about everything and would not
TOUCH any food that wasn’t from our house and totally organic/paleo. I
think it’s possible he was even more paranoid about it all than me. Poor
bastard. Wtf had I done to him. I said we should go even lower carbs
absolutely no sugar. Only fruit allowed was berries, lemon and lime and
absolutely no grains (we’d been grain free for the best part of a year
anyway) or starchy vegetables allowed. Ketosis and gut healing protocols
and supplements would cure us. This was a week ago. I posted about the
gut healing protocol on my page. A few people were smart enough to call
me out on it and say it was a fucking bad idea, given I’m pregnant and
will also need to be producing titty milk. One chick in particular kept
commenting and private messaging me stuff. Stuff about low carb/no sugar
not being the answer and how it could really harm our metabolism and
adrenal and thyroid health. I thought she was a bit mental but good
thing I love to read. She implored me to read more from Josh and Jeanne
Rubin and this batshit Matt Stone fellow. I read 6 of his books in a
few days. I’m like that. Then I thought about my own symptoms over the
paleo time.. what had happened to me?
My health starts deteriorating again..
Well
initially we felt amazing and were on top of the world. Pretty common
scenario. Super fucking human we were. Knew it all. Did it all right. I
mean shit I have 5,500+ people following my facebook page and liking,
sharing and commenting on all the stuff I shared- good thing I ripped
into veg/seed oils and highly processed shit more than I did natural
sugar and carbs.. so hopefully I haven’t caused too many people lasting
damage like I have to my own family.. although I definitely did
encourage low carb/high fat.. fuckity.. hopefully if anyone else is
experiencing issues this will help them on their way. I started to
really lose my appetite. I seriously could not face bacon and eggs at
breakfast. I wasn’t hungry until 10.30/11 and then I’d make a smoothie
and usually not eat again until 5.30 or 6 where I’d push my meat, veg
and fat around the plate. It wasn’t always like this, I used to love the
food and Dan is truly an amazing cook but I was just so fucking bored
out of my mind. I was constantly exhausted, like could barely walk 50
meters down the road without moaning and groaning and wanting to sleep
on the side walk (this is prior to me being so heavily pregnant). My
moods were psycho, everything made me angry and irritable, I mean I am a
pretty firey person in general as you lot I’m sure are well aware but
seriously. This one day I was driving home and I started screaming and
crying and punching the steering wheel because the red light was taking
too long to turn green and my aircon was broken and it was fucking hot
sitting there in the sun. Like properly just losing my shit. Completely
mental. Thought it was just hormones. This started happening more and
more. Something tiny would set me off and I would go fucking ballistic,
swearing and crying and screaming and slamming doors like my good old 15
year old self. A grown woman, behaving like one of those disturbed
teenagers you see on those weird American shows that get sent to
bootcamp and then come home all normal again, for a bit, then they start
smoking crack again or whatever. I spent lots of time hiding in my bed,
I found it difficult to answer the phone and emails again, I found it
extremely difficult to cope with criticism of my work on here, I would
cry virtually at the drop of a hat and had suicidal feelings often.
Never feeling good enough and so ultra fucking paranoid about shit that
just seriously DOES NOT EVEN MATTER.
I
was also experiencing lots more digestive problems, couldn’t take a
shit half the time, ended up with haemorrhoids, needed a bucketload of
magnesium to get things moving, candida wouldn’t go away and would flare
up hugely if I ate anything outside my paleo list, which was becoming a
more regular occurrence. The cravings were constant and I felt so much
guilt that I couldn’t just be good and stick to the perfect diet that
was apparently so fucking satiating and not depriving at all. My
arthritis/RSI was playing up terribly in my hands and arms, I had pains
all over my body and what felt like shin splints despite doing sweet
fuck all in the way of exercise, I started waking at 2am and being
unable to sleep. I was angry and irritable virtually all of the time.
Social anxiety- epic cravings
We
had no life. Seriously. Even at Christmas time I would read the
ingredients on say mint jelly (one of my favourite things of all time
dating back to lovely memories as a child, slathering it on my meat) and
I WOULDN’T PUT IT ON, because it contains sugar. That devil poison shit
that is killing us all. I wouldn’t eat grains or if I happened to I
would get really sick and feel really guilty. I never liked fruit much
anyway. When I went super low carb, no sugar, my cravings were out of
control. I thought I had a major addiction and problem that I needed to
fix but my body is, as it turns out a fuckload smarter than me and when I
went to McDonald’s eight times in a fortnight and ate the shit out of a
large cheeseburger meal and a sundae, hiding the evidence and crying in
guilt and literally ate 2/3 of this amazing cake my sister made for my
son’s birthday in TWO DAYS. I thought maybe my body is really sending a
strong message here. Maybe I’m not a weak piece of shit after all.
Questioning the low carb/sugar obsession
So
I read Paleo Myths, Eat for Heat, Diet Recovery 2 and a bunch of other
books by Matt Stone, I read Don’t Quit Sugar by Cassie Platt which I’d
previously said a lot of disparaging shit about. I looked into the work
of Ray Peat and Danny Roddy, I checked out Go Kaleo and I started taking
our temperatures. According to Matt Stone and many others, these super
restrictive diets fuck you mentally (obviously) but also for many people
really destroy metabolism, thyroid and adrenal health. Dan’s raising
temp was 34.4, mine was 34.8. Really if your metabolism and thyroid are
functioning correctly you should be BARE MINIMUM 36.6, even better 37.2
or higher (99 Fahrenheit). Clearly we were fucked and our bodies were
literally starving, particularly funnily enough for CARBOHYDRATES (that
devil shit that is making us all fat and sick) and SUGAR. As well as
salt, saturated fat, sleep and starch. The s’s for dealing with stress.
Feel initially amazing and get to your ideal body weight by quitting sugar?
In
Cassie Platt’s book Don’t Quit Sugar she explains- “Many people
experience profound results through quitting sugar, particularly in the
short term. Mentally, there’s increased energy, blunted appetite and
noticeable mood enhancement. Physically, there’s seemingly effortless
weight loss. What most fail to realise is that such changes are
attributable to a state of cellular stress and consequent rise in stress
hormones. For three months, six months, perhaps a year (this is
affectionately termed the ‘honeymoon phase’), stress hormones can make
you feel excellent, promotion euphoria and a heightened sense of
wellbeing. But beneath the surface, stress hormones do exactly as their
name suggests- they’re a stress on the body in its entirety. Prolonged
elevation can break down body tissue, impair thyroid function, damage
the metabolism and devastate the body physiologically.”
Signs that your metabolism is on the decline
- Low body temperature (increase sensitivity to cold, consistently cold hands and feet). TICK
- Frequent urination- pale in colour. TICK.
- Digestive issues- bloating after meals- delayed gastric emptying, less than one daily bowel movement. TICK.
- Poor sleep quality (insomnia, waking up during the night)- TICK.
- Low sex drive or impaired sexy function- TICK.
- Thinning hair or hair loss
- Infertility
- Absent, irregular or difficult periods.
- Thinning hair or hair loss.
- Thin outer third of eyebrows.
- Dry skin, especially on the hands and shins.
- Fatigue (feeling tired, sluggish or weak). MASSIVE TICK.
- Brain fog or poor mental focus.
- Mood disorders, increased anxiety or depression. YES!!
- Oedema (water retention), particularly facial puffiness
- Weight fain
- Muscle aches or weakness. TICK!
Cassie’s
book also delves into many more facts and fiction about sugar including
the whole insulin resistance escapade, fructose fear, fatty liver,
sugar makes you fat, humans apparently ‘not being evolved’ to eat sugar
and even the need to cut out sugar in order to stop feeding candida.
MYTHS!! She then provides a how to guide to sugar, the best ones to use
and how to incorporate them safely in your diet. When we talk about
sugar, I merely mean sugar from fruits, starchy vegetables, raw honey,
maple syrup and yes even pure cane. Not highly manufactured, processed
versions like HFCS which IS damaging and a pretty bad idea for health.
EAT THE FUCKING FOOD
So
yeah.. now we are eating all the foods. All the time. Min 3500 calories
a day for me, more for Dan. Today I had a glass of freshly juiced,
organic OJ (OJ CONTAINS AS MUCH SUGAR AS COKE OMG WE’RE ALL GONNA DIE), I
had two pieces of Turkish toast for breakfast, with a shitload of
butter. Then I had weetbix with raw milk. I had a pie for lunch, with
sauce and a mango smoothie, I ate some Turkish delight and some lollies,
I had 3 ice creams. I had scallops and mash in butter sauce for dinner.
I drank apple juice. Oh yeah I also had a cheeseburger too. I was
fucking hungry. I’ve been doing this for a week now. Literally eating
all the things, what I want, when I want to. I’m not going to carry on
like this forever but funnily enough processed, calorie dense foods can
be just what the Dr ordered to smash your metabolism back up to its
rightful place and sort your shit out, plus it’s the best way to cure
years of deprivation and starvation. Get it all in there. You’ll stop
craving so much shit if you just eat all the things and get it done. I
know, I know, completely mental right? Our temperatures are already
rising, today I was 36.6 during the day and 35.5 upon rising, a definite
improvement. I look forward to being a normal part of society again,
eating nourishing foods but also enjoying my sister’s pastries, Turkish
toast and juice.
Where to from here..
All
I can say is you need to listen to your body and do what’s best for you
once again. You can’t prescribe a one way diet for everybody on the
planet earth. It just doesn’t work out. Sorry. Do your own goddamn
research and for fucks sake google where to get the books (amazon kindle
people, keep up). Google the blogs, just fucking google it all. Check
out these posts from previous low carb paleo peeps toohttp://huntgatherlove.com/content/breaking-paleo and http://butterbeliever.com/low-body-temperature/and http://www.cheeseslave.com/why-i-ditched-low-carb/.
Don’t bother commenting about what I’m choosing to eat and how I’m
choosing to deal with what I believe actually got to the point of an
eating disorder. Google Geneen Roth, feedbag method etc and shove your
judgments up your ass.
I’m
having a fucking good time EATING THE FOOD and feel about a million
percent better in every way. So does Dan J I will probably lose a lot of
my audience with my very different attitude towards food and health,
that’s ok, I hope that I will also gain a new audience and retain a lot
of my old fans as well. I think I can still be proud of a lot of the
work I have done. Saturated fats are a very important part of the diet,
eating local, organic, sustainable food is awesome, PUFAs and highly
processed man-made oils and ‘spreads’ are in no way healthy. I’m not
sitting here swilling vegetable oils and HFCS by any means. But I think a
much more relaxed and enjoyable approach is needed in many cases and
you may need some carbs and sugar. Type 2 diabetes and all the other
complications that paleo/low carb claims to save you from are not as
simple as they are made out to be. I think the paleo movement has a lot
of wonderful and very positive aspects but I think the low carb, sugar
fear mongering campaign is pretty akin to the saturated fat and
cholesterol fear mongering propaganda and that makes me really, really
sad. I really hope that I haven’t harmed anyone else with what I thought
was the holy grail of dietary advice. That’s the thing that freaks me
the fuck out the most and lead me to abruptly shutting down my page. I
guess I can say that I never wanted people to just do what I do anyway,
all I wanted was to share information with the world and get people
CRITICALLY THINKING and now I am taking a critical approach once again
and turning a lot of what I thought I knew on its head. Again all
covered in Matt’s books and by the likes of the others mentioned.. check
it out it really is very interesting..hope there is still some love for
me and my ramblings out there. Be kind to yourselves.."
Retirado de:
Se identificou com alguma coisa? Conhece alguém com problemas do tipo ? Não deixe de encaminhar este site para seu amigo querido que está sofrendo de ortorexia.
Futuro adepto em potencial da Sustância Diet
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Ano novo, Recuperação Metabólica e Low Carb Desbancado (de novo) !
Olá amigos, sentiram minha falta? Ando ocupado aprimorando a Sustância Diet para formular uma melhor recuperação metabólica para meus clientes com o metabolismo danificado por longos períodos de dietas restritivas. Para quem busca uma recuperação Top de linha, sem dúvidas a Sustância Diet® será uma das dietas mais badaladas no ano de 2014.
Recentemente um líder de uma seita Low Carb chamado Fredrick Hahn escreveu em seu facebook que caiu da dieta e descobriu imediatamente que aparentava e se sentia melhor.
Ele fez uma dieta apenas de batatas por 5 dias, e emagreceu o peso que estava em platô na dieta lowcarb, sem perda de massa muscular, justamente por comer menos calorias, fato esse que os membros das seita low carb negam acontecer, apesar das evidências serem claras.
Segue uma outra notícia que foi prontamente ignorada no meio low carb:
"Professor faz novo 'Super Size Me' e emagrece 16 quilos
Recentemente um líder de uma seita Low Carb chamado Fredrick Hahn escreveu em seu facebook que caiu da dieta e descobriu imediatamente que aparentava e se sentia melhor.
Ele fez uma dieta apenas de batatas por 5 dias, e emagreceu o peso que estava em platô na dieta lowcarb, sem perda de massa muscular, justamente por comer menos calorias, fato esse que os membros das seita low carb negam acontecer, apesar das evidências serem claras.
Segue uma outra notícia que foi prontamente ignorada no meio low carb:
"Professor faz novo 'Super Size Me' e emagrece 16 quilos
Divulgação/'Super size me'
A inspiração foi o clássico "Super Size Me" (imagens acima), documentário de 2004 no qual um sujeito mostra os efeitos de se alimentar apenas com fast food durante um mês - os resultados foram bem ruins para a sua saúde.
John Cisna, professor de Ciência em Ankeny (Iowa, EUA), contou com a ajuda dos seus alunos para bolar uma dieta de 2.000 calorias diárias usando apenas o cardápio da rede de fast food McDonald's por três meses.
O dono de uma filial do McDonald's ficou tão interessado no experimento queforneceu gratuitamente todas as três refeições para o professor.
Só que, ao contrário do protagonista do original "Super Size Me", John emagreceu! O professor perdeu 16,7 quilos! Mais: o mau colesterol também registrou queda, de 173 para 113. Observe a transformação:
John Cisna, professor de Ciência em Ankeny (Iowa, EUA), contou com a ajuda dos seus alunos para bolar uma dieta de 2.000 calorias diárias usando apenas o cardápio da rede de fast food McDonald's por três meses.
O dono de uma filial do McDonald's ficou tão interessado no experimento queforneceu gratuitamente todas as três refeições para o professor.
Só que, ao contrário do protagonista do original "Super Size Me", John emagreceu! O professor perdeu 16,7 quilos! Mais: o mau colesterol também registrou queda, de 173 para 113. Observe a transformação:
Reprodução/KCCI
O segredo do mestre: ele passou a caminhar 45 minutos por dia.
"Todos nós temos escolhas. É a sua escolha que o faz engordar, não o McDonald's", disse John à emissora KCCI."
"Todos nós temos escolhas. É a sua escolha que o faz engordar, não o McDonald's", disse John à emissora KCCI."
Onde está seu Deus Low Carb agora ?
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